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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Dicas para viver o presente
Veja como aproveitar o momento presente pode proporciona muitos benefícios para todos os momentos da vida
Conteúdo do site MdeMulher
O hoje é uma dádiva e, por isso,
se chama presente. Desfrute!
Pequenas dicas podem nos ajudar a vivenciar um estado de presença por alguns instantes. Segundo reportagem da Revista Bons Fluidos, com a prática, conseguimos transferir essa habilidade para outros momentos de nossa vida e sentir os benefícios de estar inteiramente aqui e agora.
No livro O Poder do Agora, Eckhart Tolle afirma que "no momento em que você compreender que não está presente, estará presente". Para isso, basta observar a si mesmo, seus pensamentos, emoções e reações, diz o autor, sem julgar o que quer que seja que você constate.
Tolle chama a isso de observação silenciosa, capaz de perceber uma presença serena e atenta por trás de todo o conteúdo da própria mente. Enquanto praticar os exercícios propostos pelos especialistas, mantenha sua atenção focada em você mesma, por mais que sua cabeça queira muito estar em outro lugar.
Fale em voz alta
Aproveite os momentos em que estiver realizando atividades cotidianas para falar, em voz alta, o que está fazendo passo a passo. Por exemplo, se estiver no banho, diga: "agora estou pegando o xampu, agora estou massageando minha cabeça com a ponta dos dedos, agora estou sentindo a água cair sobre meus ombros" e procure sentir cada ação em seu corpo.
A terapeuta Katia Daher diz que o exercício é muito indicado para pessoas ansiosas, mas é melhor começar o treinamento em momentos tranquilos, ou a prática pode acabar causando irritação.
Respire
A respiração é um ótimo artifício para diminuir nossos diálogos mentais por alguns instantes e nos trazer ao momento presente. A dica de Katia Daher para quem quer sair do estado de "pré-ocupação" e manter o foco é inspirar em quatro tempos, segurar o ar em quatro tempos, expirar em mais quatro e manter o pulmão vazio em outros quatro.
Habite seu corpo
Escute o silêncio subjacente aos sons
Quando sentimos nosso corpo, conseguimos nos manter conectadas com o aqui e agora. Para facilitar esse contato consigo mesma, preste atenção a seus cinco sentidos. "Limite-se a olhar, não interprete.
Veja a luz, as formas, as cores, as texturas. Sinta a presença silenciosa de cada coisa. Sinta o espaço ocupado por ela. Escute os sons, não os classifique. Escute o silêncio subjacente aos sons. Toque em alguma coisa, qualquer coisa, sinta e reconheça o seu Ser", propõe Eckhart Tolle.
Saia da zona de conforto
Por um dia, deixe de fazer algo que costuma fazer sempre do mesmo jeito. Diminua a quantidade de comida, tome um banho frio ao invés de quente, caminhe em vez de usar o carro. É o que sugere a instrutora de ashtanga ioga, Patrícia Varela. Ela diz que passar por um pequeno desconforto é uma boa maneira de convidar a mente a agir de uma forma diferente, menos automatizada, e de nos tornar mais flexíveis.
Pratique a atenção plena
Diferentemente do senso comum de atenção, que requer um esforço de concentração, o instrutor de meditação zen Khalis Chacel afirma que, para manter a atenção plena, não é necessário fazer força. Basta nos darmos conta do que está acontecendo dentro e fora de nós. Ele recomenda que comecemos pela audição. Sente-se ou deite-se num lugar tranquilo e apenas se dê conta do que os seus ouvidos captam, sem se esforçar para ouvir, apenas acompanhando a audição.
Depois de algumas semanas, experimente observar a respiração sem interferir no seu ritmo. Em seguida, ficará mais fácil perceber as minuciosas sensações do corpo - uma tensão aqui, uma coceira ali, um arrepio - sem brigar com elas. "Depois de muito praticar, também nos tornamos capazes de fazer isso com a mente. Não conseguiremos silenciá-la, o fluxo mental acontece por si mesmo, mas não ficaremos mais presos ao que ela diz. Perceber isso nos conduz a uma direção de menos controle."
Fonte.Revista AnaMaria
Veja como aproveitar o momento presente pode proporciona muitos benefícios para todos os momentos da vida
Conteúdo do site MdeMulher
O hoje é uma dádiva e, por isso,
se chama presente. Desfrute!
Pequenas dicas podem nos ajudar a vivenciar um estado de presença por alguns instantes. Segundo reportagem da Revista Bons Fluidos, com a prática, conseguimos transferir essa habilidade para outros momentos de nossa vida e sentir os benefícios de estar inteiramente aqui e agora.
No livro O Poder do Agora, Eckhart Tolle afirma que "no momento em que você compreender que não está presente, estará presente". Para isso, basta observar a si mesmo, seus pensamentos, emoções e reações, diz o autor, sem julgar o que quer que seja que você constate.
Tolle chama a isso de observação silenciosa, capaz de perceber uma presença serena e atenta por trás de todo o conteúdo da própria mente. Enquanto praticar os exercícios propostos pelos especialistas, mantenha sua atenção focada em você mesma, por mais que sua cabeça queira muito estar em outro lugar.
Fale em voz alta
Aproveite os momentos em que estiver realizando atividades cotidianas para falar, em voz alta, o que está fazendo passo a passo. Por exemplo, se estiver no banho, diga: "agora estou pegando o xampu, agora estou massageando minha cabeça com a ponta dos dedos, agora estou sentindo a água cair sobre meus ombros" e procure sentir cada ação em seu corpo.
A terapeuta Katia Daher diz que o exercício é muito indicado para pessoas ansiosas, mas é melhor começar o treinamento em momentos tranquilos, ou a prática pode acabar causando irritação.
Respire
A respiração é um ótimo artifício para diminuir nossos diálogos mentais por alguns instantes e nos trazer ao momento presente. A dica de Katia Daher para quem quer sair do estado de "pré-ocupação" e manter o foco é inspirar em quatro tempos, segurar o ar em quatro tempos, expirar em mais quatro e manter o pulmão vazio em outros quatro.
Habite seu corpo
Escute o silêncio subjacente aos sons
Quando sentimos nosso corpo, conseguimos nos manter conectadas com o aqui e agora. Para facilitar esse contato consigo mesma, preste atenção a seus cinco sentidos. "Limite-se a olhar, não interprete.
Veja a luz, as formas, as cores, as texturas. Sinta a presença silenciosa de cada coisa. Sinta o espaço ocupado por ela. Escute os sons, não os classifique. Escute o silêncio subjacente aos sons. Toque em alguma coisa, qualquer coisa, sinta e reconheça o seu Ser", propõe Eckhart Tolle.
Saia da zona de conforto
Por um dia, deixe de fazer algo que costuma fazer sempre do mesmo jeito. Diminua a quantidade de comida, tome um banho frio ao invés de quente, caminhe em vez de usar o carro. É o que sugere a instrutora de ashtanga ioga, Patrícia Varela. Ela diz que passar por um pequeno desconforto é uma boa maneira de convidar a mente a agir de uma forma diferente, menos automatizada, e de nos tornar mais flexíveis.
Pratique a atenção plena
Diferentemente do senso comum de atenção, que requer um esforço de concentração, o instrutor de meditação zen Khalis Chacel afirma que, para manter a atenção plena, não é necessário fazer força. Basta nos darmos conta do que está acontecendo dentro e fora de nós. Ele recomenda que comecemos pela audição. Sente-se ou deite-se num lugar tranquilo e apenas se dê conta do que os seus ouvidos captam, sem se esforçar para ouvir, apenas acompanhando a audição.
Depois de algumas semanas, experimente observar a respiração sem interferir no seu ritmo. Em seguida, ficará mais fácil perceber as minuciosas sensações do corpo - uma tensão aqui, uma coceira ali, um arrepio - sem brigar com elas. "Depois de muito praticar, também nos tornamos capazes de fazer isso com a mente. Não conseguiremos silenciá-la, o fluxo mental acontece por si mesmo, mas não ficaremos mais presos ao que ela diz. Perceber isso nos conduz a uma direção de menos controle."
Fonte.Revista AnaMaria
Aprenda a ouvir e dizer "não"
Confira 13 dicas que vão te ajudar a ouvir "não" sem se frustrar e a dizer sem magoar ou enfurecer os outros
Beatriz Levischi
Conteúdo do site ANAMARIA
A educação pode facilitar o processo! Saber ouvir não desde pequeno ensina a lidar melhor com a situação
Foto: Getty Images
Saber ouvir e dizer "não" pode melhorar qualquer tipo de relação, seja com filho, marido, namorado, amigos ou colegas de trabalho. Confira então algumas dicas importantes e viva melhor.
Fale "não" sem magoar
1. Evite o nervosismo
Assim, você não cria expectativas ruins ao fazer isso. Quanto mais natural você falar, maior a chance de o “não” ser aceito.
2. Encontre o tom ideal
Voz infantilizada dá a impressão de insegurança. Mas o tom seco e duro também não funciona. Encontre o equilíbrio.
3. Aja com honestidade
Explique o motivo do seu “não” sem tentar enganar o outro. Às vezes, uma negativa traz até vantagens para a outra pessoa.
4. Seja objetiva
Não estenda a conversa. Já ouviu aquele ditado de que, quanto mais a gente mexe, mais fede?
5. Exercite
Aos poucos, você ganha naturalidade com a situação, sem se sentir um monstro ao dizer “não”.
6. Dê o exemplo
Ao encarar um "não" com calma e naturalidade, a gente mostra aos outros como se deve fazer.
7. Divulgue sua transparência
Sempre que conhecer alguém, deixe claro que você será sincera.
A negativa deve ser encarada como uma oportunidade para evoluir
Foto: Getty Images
Saiba escutar um "não" sem se sentir frustrada
1. Seja madura na reação
Lembre-se daquela personagem mimada da novela que você tanto detesta e analise se seu comportamento não está parecido com o dela.
2. Coloque-se no lugar do outro
A dica é velha e, justamente por isso, funciona mesmo.
3. Reflita
Tente descobrir o que deu errado e onde melhorar.
4. Enxergue o copo meio cheio
Muitos "nãos" são ditos para o nosso próprio bem. Se você parar pra pensar, vai descobrir que muitos deles já salvaram sua vida. Pergunte para sua mãe.
5. Aprenda
Veja na negativa uma oportunidade para evoluir.
6. Não fique remoendo
Enquanto você perde tempo revivendo o fracasso, deixa de correr atrás dos "sins".
Fonte.Revista AnaMaria
Confira 13 dicas que vão te ajudar a ouvir "não" sem se frustrar e a dizer sem magoar ou enfurecer os outros
Beatriz Levischi
Conteúdo do site ANAMARIA
A educação pode facilitar o processo! Saber ouvir não desde pequeno ensina a lidar melhor com a situação
Foto: Getty Images
Saber ouvir e dizer "não" pode melhorar qualquer tipo de relação, seja com filho, marido, namorado, amigos ou colegas de trabalho. Confira então algumas dicas importantes e viva melhor.
Fale "não" sem magoar
1. Evite o nervosismo
Assim, você não cria expectativas ruins ao fazer isso. Quanto mais natural você falar, maior a chance de o “não” ser aceito.
2. Encontre o tom ideal
Voz infantilizada dá a impressão de insegurança. Mas o tom seco e duro também não funciona. Encontre o equilíbrio.
3. Aja com honestidade
Explique o motivo do seu “não” sem tentar enganar o outro. Às vezes, uma negativa traz até vantagens para a outra pessoa.
4. Seja objetiva
Não estenda a conversa. Já ouviu aquele ditado de que, quanto mais a gente mexe, mais fede?
5. Exercite
Aos poucos, você ganha naturalidade com a situação, sem se sentir um monstro ao dizer “não”.
6. Dê o exemplo
Ao encarar um "não" com calma e naturalidade, a gente mostra aos outros como se deve fazer.
7. Divulgue sua transparência
Sempre que conhecer alguém, deixe claro que você será sincera.
A negativa deve ser encarada como uma oportunidade para evoluir
Foto: Getty Images
Saiba escutar um "não" sem se sentir frustrada
1. Seja madura na reação
Lembre-se daquela personagem mimada da novela que você tanto detesta e analise se seu comportamento não está parecido com o dela.
2. Coloque-se no lugar do outro
A dica é velha e, justamente por isso, funciona mesmo.
3. Reflita
Tente descobrir o que deu errado e onde melhorar.
4. Enxergue o copo meio cheio
Muitos "nãos" são ditos para o nosso próprio bem. Se você parar pra pensar, vai descobrir que muitos deles já salvaram sua vida. Pergunte para sua mãe.
5. Aprenda
Veja na negativa uma oportunidade para evoluir.
6. Não fique remoendo
Enquanto você perde tempo revivendo o fracasso, deixa de correr atrás dos "sins".
Fonte.Revista AnaMaria
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Compartilhando.
PAZ EM NÓS
Emamnuel
A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido e é preciso anotar que o dever cumprido é fruto da compreensão.
Compreender significa, na essência, desculpar as pessoas que nos cercam, nas oposições que nos façam e esquecer as ocorrências que nos mostrem adversas, a fim de que nos mantenhamos fiéis à tarefa que se nos indica.
Não te conturbem a censura ou a crítica dos outros no desempenho das obrigações que a vida te assinala, porquanto se aceitas os próprios compromissos no bem geral, esses compromissos dizem respeito a ti mesmo e não aos que te observam, nem sempre com lógica e segurança.
Em qualquer atividade edificante, convém lembrar que idéis e palavras, ações e atitudesdos outros pertencem a eles e não a nós.
No critério da reciprocidade, é justo recordar que não nos é lícito violentar essa ou aquela pessoa com opiniões e medidas tendentes a sufocar-lhes a personalidade.
As discussões auxiliam em muitos casos de assuntos obscuros ou de companheiros desinformados, mas servir aos semelhantes, doando-lhes, o melhor de nós, é o argumento decisivo para clarear os agentes de solução a qualquer problema.
Para colaborar no interesse do bem de todos, é imperioso olvidar-nos naquilo que as induções ao egoísmo nos impulsionem a titubear, ante as obrigações que a vida nos traça.
Ainda que todos os elementos exteriores se te revelem contrários à ação que desenvolves, é perfeitamente possível guardar a própria serenidade, desde que saibas
entender pessoas e situações, deixando-as onde se coloquem e seguindo para a frente com o trabalho que te compete.
A paz em nós - repitamos - nasce da compreensão em serviço e a compreensão em serviço é mantida pela tolerância para com os erros alheios e até pela auto-aceitação dos nossos próprios erros, de modo a sabermos corrigi-los sem tumulto e perda de tempo.
Em suma, enquanto não soubermos perdoar, não seremo livres para submeter-nos à prática do bem, segundo as Leis de Deus.
FELIZ PÁSCOA
MUITA PAZ
Fonte.Hailton/orkut.
PAZ EM NÓS
Emamnuel
A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido e é preciso anotar que o dever cumprido é fruto da compreensão.
Compreender significa, na essência, desculpar as pessoas que nos cercam, nas oposições que nos façam e esquecer as ocorrências que nos mostrem adversas, a fim de que nos mantenhamos fiéis à tarefa que se nos indica.
Não te conturbem a censura ou a crítica dos outros no desempenho das obrigações que a vida te assinala, porquanto se aceitas os próprios compromissos no bem geral, esses compromissos dizem respeito a ti mesmo e não aos que te observam, nem sempre com lógica e segurança.
Em qualquer atividade edificante, convém lembrar que idéis e palavras, ações e atitudesdos outros pertencem a eles e não a nós.
No critério da reciprocidade, é justo recordar que não nos é lícito violentar essa ou aquela pessoa com opiniões e medidas tendentes a sufocar-lhes a personalidade.
As discussões auxiliam em muitos casos de assuntos obscuros ou de companheiros desinformados, mas servir aos semelhantes, doando-lhes, o melhor de nós, é o argumento decisivo para clarear os agentes de solução a qualquer problema.
Para colaborar no interesse do bem de todos, é imperioso olvidar-nos naquilo que as induções ao egoísmo nos impulsionem a titubear, ante as obrigações que a vida nos traça.
Ainda que todos os elementos exteriores se te revelem contrários à ação que desenvolves, é perfeitamente possível guardar a própria serenidade, desde que saibas
entender pessoas e situações, deixando-as onde se coloquem e seguindo para a frente com o trabalho que te compete.
A paz em nós - repitamos - nasce da compreensão em serviço e a compreensão em serviço é mantida pela tolerância para com os erros alheios e até pela auto-aceitação dos nossos próprios erros, de modo a sabermos corrigi-los sem tumulto e perda de tempo.
Em suma, enquanto não soubermos perdoar, não seremo livres para submeter-nos à prática do bem, segundo as Leis de Deus.
FELIZ PÁSCOA
MUITA PAZ
Fonte.Hailton/orkut.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Sandra Maia .
O que fazer para salvar uma relação?
Esta é a questão que não quer calar. Afinal, quem está dentro não quer sair! Então, o que fazer para salvar uma relação? Temo dizer que não há mágica. Não há formulas mirabolantes para sair de uma situação que criamos sem, primeiro, entender que contribuímos para o que está acontecendo. Bem, se isso ficar claro, é meio caminho andado. E, então, você pode seguir os dez passos de qualquer texto ou artigo que ensine como manter, ou melhor, salvar uma relação.
Melhor se fizer isso paralelamente a um amplo e profundo programa de autoconhecimento, visando o equilíbrio emocional. Você poderia começar por entender suas crenças, seus valores, sua reações, suas atitudes ou não atitudes. O que o move, o que o faz ser quem é nesse exato instante.
O que quer para si, quais os seus sonhos, sua essência, seus talentos. Quem, afinal, é você? Quais seus ideais, o que o toca, como funciona?
Mas, se não entendeu ainda a sua parte na relação, difícil será aceitar que faz parte do problema tanto quanto da solução. Uma relação não esfria do nada. A falta de respeito não se instaura por que um é mais culpado do que o outro.
Guerra e paz
Em relações saudáveis, existem dois seres saudáveis com todas as suas “neuras” particulares! E, também nessas relações, problemas, desentendimentos, confrontos – tudo acontece e demanda atenção para que a paz seja restaurada, de modo a manter a chama acesa. Como dizia um amigo, amor, afinal, é guerra e paz!
Há alguns dias, conversando com uma amiga, nos demos conta do quanto mudamos. E, nesse transformar, o peso de cada problema era agora a distância tão diferente. Então, nos demos conta de que o que une é o que separa quando somos jovens.
Casou, acabou
Deve haver alguma estatística que mostra o número de casamentos que terminam no primeiro ano. E devem mesmo ser muitos. Se você perguntar para qualquer pessoa a sua volta: ”Você conhece alguém que ficou anos juntos e, quando casou, foi morar junto, tudo acabou?!”
Isso acontece. Acontece nas melhores relações como resultado da falta de diálogo e da troca pertinentes à fase do “namoro” e que antecede o felizes para sempre. Pois é. Se nesse período propício para conhecer o outro e, mostrar nossas limitações e qualidades, não estamos disponíveis, quando então esperamos que isso aconteça?
Conhecimento e individualidade
Você deve ter um amigo ou amiga que vive ou saiu de uma situação similar a essa. Namoram, não se olham, não se questionam, não se conhecem – mas tem a química. E, então, pensam ter tudo. Não é! Um casamento, uma aliança, um compromisso demanda primeiro amar a si mesmo, conhecer-se, saber o que vai dentro, saber o que quer e espera do outro.
Demanda cultivar sua individualidade e o equilíbrio entre o que é mental, físico e espiritual. Demanda a escolha de querer incluir um outro e, depois, mostrar tudo isso a ele, colocar-se, confrontar valores, sonhos, ideologias, desnudar-se.
Fácil? Não, não é fácil. Para não quebrar o encanto, por vezes, quebramos a relação que está por vir. Deixamos de lado o diálogo, a comunicação, a discussão. Preferimos viver assim. Queremos só o que é doce. Se tiver um pouco de pimenta – bom, deixa para lá.
Castelos de areia
Essa é a base de muitas relações. Que começam com prazo para acabar. São castelos de areia construídos com medo, ilusão e vaidade. Ninguém conhece ninguém, ninguém se expõe, não se fala de emoção e aí vamos nós.
Retorno
É claro que, com o tempo, tudo muda. Mais maduros, passamos a ver a vida com outros olhos. E, talvez até por isso, acontecem tantas reconciliações de casais separados já há muito tempo. É, parece mesmo uma tendência a reconciliação de casais que já tiveram uma vida em conjunto, separaram-se, viveram outras experiências e, depois de um tempo, voltam a viver juntos.
Um amigo, outro dia, me contava sobre sua volta para casa depois de 10 anos. Eles tiveram um filho, se separam e agora voltaram a namorar. Ele estava muito feliz. E quero crer que ela também. Uma outra amiga reencontrou seu amor de adolescência. Viveram um romance quando jovens mas a vida os separou. Ele casou teve dois filhos e ficou viúvo. Ela viveu outros romances e agora só o reencontrou. Estão juntos e felizes.
Tendência ou não, fato é que ninguém entra na vida de ninguém por acaso. As histórias que vivemos deixam marcas. Positivas e negativas, diria, necessárias para nosso crescimento e aprendizado.
Boa semana!
Fonte.yahoo!Brasil/BR.Press.
O que fazer para salvar uma relação?
Esta é a questão que não quer calar. Afinal, quem está dentro não quer sair! Então, o que fazer para salvar uma relação? Temo dizer que não há mágica. Não há formulas mirabolantes para sair de uma situação que criamos sem, primeiro, entender que contribuímos para o que está acontecendo. Bem, se isso ficar claro, é meio caminho andado. E, então, você pode seguir os dez passos de qualquer texto ou artigo que ensine como manter, ou melhor, salvar uma relação.
Melhor se fizer isso paralelamente a um amplo e profundo programa de autoconhecimento, visando o equilíbrio emocional. Você poderia começar por entender suas crenças, seus valores, sua reações, suas atitudes ou não atitudes. O que o move, o que o faz ser quem é nesse exato instante.
O que quer para si, quais os seus sonhos, sua essência, seus talentos. Quem, afinal, é você? Quais seus ideais, o que o toca, como funciona?
Mas, se não entendeu ainda a sua parte na relação, difícil será aceitar que faz parte do problema tanto quanto da solução. Uma relação não esfria do nada. A falta de respeito não se instaura por que um é mais culpado do que o outro.
Guerra e paz
Em relações saudáveis, existem dois seres saudáveis com todas as suas “neuras” particulares! E, também nessas relações, problemas, desentendimentos, confrontos – tudo acontece e demanda atenção para que a paz seja restaurada, de modo a manter a chama acesa. Como dizia um amigo, amor, afinal, é guerra e paz!
Há alguns dias, conversando com uma amiga, nos demos conta do quanto mudamos. E, nesse transformar, o peso de cada problema era agora a distância tão diferente. Então, nos demos conta de que o que une é o que separa quando somos jovens.
Casou, acabou
Deve haver alguma estatística que mostra o número de casamentos que terminam no primeiro ano. E devem mesmo ser muitos. Se você perguntar para qualquer pessoa a sua volta: ”Você conhece alguém que ficou anos juntos e, quando casou, foi morar junto, tudo acabou?!”
Isso acontece. Acontece nas melhores relações como resultado da falta de diálogo e da troca pertinentes à fase do “namoro” e que antecede o felizes para sempre. Pois é. Se nesse período propício para conhecer o outro e, mostrar nossas limitações e qualidades, não estamos disponíveis, quando então esperamos que isso aconteça?
Conhecimento e individualidade
Você deve ter um amigo ou amiga que vive ou saiu de uma situação similar a essa. Namoram, não se olham, não se questionam, não se conhecem – mas tem a química. E, então, pensam ter tudo. Não é! Um casamento, uma aliança, um compromisso demanda primeiro amar a si mesmo, conhecer-se, saber o que vai dentro, saber o que quer e espera do outro.
Demanda cultivar sua individualidade e o equilíbrio entre o que é mental, físico e espiritual. Demanda a escolha de querer incluir um outro e, depois, mostrar tudo isso a ele, colocar-se, confrontar valores, sonhos, ideologias, desnudar-se.
Fácil? Não, não é fácil. Para não quebrar o encanto, por vezes, quebramos a relação que está por vir. Deixamos de lado o diálogo, a comunicação, a discussão. Preferimos viver assim. Queremos só o que é doce. Se tiver um pouco de pimenta – bom, deixa para lá.
Castelos de areia
Essa é a base de muitas relações. Que começam com prazo para acabar. São castelos de areia construídos com medo, ilusão e vaidade. Ninguém conhece ninguém, ninguém se expõe, não se fala de emoção e aí vamos nós.
Retorno
É claro que, com o tempo, tudo muda. Mais maduros, passamos a ver a vida com outros olhos. E, talvez até por isso, acontecem tantas reconciliações de casais separados já há muito tempo. É, parece mesmo uma tendência a reconciliação de casais que já tiveram uma vida em conjunto, separaram-se, viveram outras experiências e, depois de um tempo, voltam a viver juntos.
Um amigo, outro dia, me contava sobre sua volta para casa depois de 10 anos. Eles tiveram um filho, se separam e agora voltaram a namorar. Ele estava muito feliz. E quero crer que ela também. Uma outra amiga reencontrou seu amor de adolescência. Viveram um romance quando jovens mas a vida os separou. Ele casou teve dois filhos e ficou viúvo. Ela viveu outros romances e agora só o reencontrou. Estão juntos e felizes.
Tendência ou não, fato é que ninguém entra na vida de ninguém por acaso. As histórias que vivemos deixam marcas. Positivas e negativas, diria, necessárias para nosso crescimento e aprendizado.
Boa semana!
Fonte.yahoo!Brasil/BR.Press.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Atualidades e Gente / Cynthia entrevista Zibia Gasparetto
"As religiões vão morrer"
“As religiões vão morrer. O homem não precisa de intermediários. A essência divina está dentro dele e pode ser acessada diretamente.” Como a senhora chegou a essa conclusão?
As religiões têm um problema grave: dizer que o homem não é nada. Que é um pobre coitado, um pedinte, um servo. Isso não está certo, pois fomos criados à semelhança de Deus. Mas precisamos desenvolver nosso potencial, e por essa razão que estamos aqui: para aprender a lidar com os desafios e viver melhor. Acertar e errar, procurar novos caminhos, desenvolver a consciência e o espírito e colher os resultados das coisas nas quais acreditamos e das ações que praticamos.
Os fãs do cinema ficaram surpresos com o último filme de Clint Eastwood, Além da Vida. Por que a senhora acha que ele resolveu fazer um filme sobre esse tema?
É bem provável que ele tenha recebido uma mensagem. Mas muita gente não gosta de comentar, fica na dúvida. Receber um chamado muda uma vida.
Muda como, dona Zibia?
Você fica com outra visão. Supera o medo de morrer. Se perde alguém da família, suporta melhor, pois sabe que a pessoa querida foi para outro lugar, que a morte não é o fim, é uma viagem. Sabe que pode estudar até com 84 anos, como eu, pois está amealhando conhecimento para o espírito, que é eterno. Quer melhor do que isso?
O que a senhora está estudando?
Por exemplo, o livro do Deepak Chopra, Mente sem Idade, Corpo sem Fronteiras, porque a velhice chega mesmo e traz limitações em muitos aspectos. É preciso lidar com ela.
Mas a senhora não me parece limitada em absolutamente nada.
Como não? Perdi o equilíbrio que tinha. Eu dançava até as 4 da manhã, agora não aguento. Mas minha alegria continua. Gosto de cantar, dançar, brincar...
Por que, ao contrário de Chico Xavier, a senhora vende seus livros?
O dinheiro é considerado uma coisa terrível. É pecado ser rico, ter dinheiro, dizer que quer ter uma vida boa, conforto, facilidades. Mas o nosso espírito, que é rico, gosta de tudo isso. O dinheiro é valor e, como outros valores, depende de como você usa. Hoje temos uma empresa com 150 funcionários, aos quais procuramos dar todo o apoio. Depois de tantos anos trabalhando para a pessoa pobre, descobri que a melhor ajuda é para quem trabalha. O conhecimento é a maior riqueza que você pode dar. É a verdadeira ajuda. Mas isso não tem nada a ver com a espiritualidade. É meu papel de cidadã.
Fonte.Revista Claudia
"As religiões vão morrer"
“As religiões vão morrer. O homem não precisa de intermediários. A essência divina está dentro dele e pode ser acessada diretamente.” Como a senhora chegou a essa conclusão?
As religiões têm um problema grave: dizer que o homem não é nada. Que é um pobre coitado, um pedinte, um servo. Isso não está certo, pois fomos criados à semelhança de Deus. Mas precisamos desenvolver nosso potencial, e por essa razão que estamos aqui: para aprender a lidar com os desafios e viver melhor. Acertar e errar, procurar novos caminhos, desenvolver a consciência e o espírito e colher os resultados das coisas nas quais acreditamos e das ações que praticamos.
Os fãs do cinema ficaram surpresos com o último filme de Clint Eastwood, Além da Vida. Por que a senhora acha que ele resolveu fazer um filme sobre esse tema?
É bem provável que ele tenha recebido uma mensagem. Mas muita gente não gosta de comentar, fica na dúvida. Receber um chamado muda uma vida.
Muda como, dona Zibia?
Você fica com outra visão. Supera o medo de morrer. Se perde alguém da família, suporta melhor, pois sabe que a pessoa querida foi para outro lugar, que a morte não é o fim, é uma viagem. Sabe que pode estudar até com 84 anos, como eu, pois está amealhando conhecimento para o espírito, que é eterno. Quer melhor do que isso?
O que a senhora está estudando?
Por exemplo, o livro do Deepak Chopra, Mente sem Idade, Corpo sem Fronteiras, porque a velhice chega mesmo e traz limitações em muitos aspectos. É preciso lidar com ela.
Mas a senhora não me parece limitada em absolutamente nada.
Como não? Perdi o equilíbrio que tinha. Eu dançava até as 4 da manhã, agora não aguento. Mas minha alegria continua. Gosto de cantar, dançar, brincar...
Por que, ao contrário de Chico Xavier, a senhora vende seus livros?
O dinheiro é considerado uma coisa terrível. É pecado ser rico, ter dinheiro, dizer que quer ter uma vida boa, conforto, facilidades. Mas o nosso espírito, que é rico, gosta de tudo isso. O dinheiro é valor e, como outros valores, depende de como você usa. Hoje temos uma empresa com 150 funcionários, aos quais procuramos dar todo o apoio. Depois de tantos anos trabalhando para a pessoa pobre, descobri que a melhor ajuda é para quem trabalha. O conhecimento é a maior riqueza que você pode dar. É a verdadeira ajuda. Mas isso não tem nada a ver com a espiritualidade. É meu papel de cidadã.
Fonte.Revista Claudia
domingo, 10 de abril de 2011
Como adquirir autoconfiança
Essa força nos para dar sempre um passo a frente. Saiba como se tornar mais confiante e manter-se assim
Raphaela de Campos Mello
Conteúdo do site Bons Fluidos
A autoconfiança nasce e se desenvolve ainda na infância, mas é possível resgatá-la na fase adulta
Foto: Dreamstime
"A autoconfiança é uma virtude que foi quase perdida na sociedade voltada para as coisas exteriores", diagnostica M. J. Ryan, autora de O Poder da Autoconfiança (ed. Sextante). A consultora norte-americana está se referindo à corrida insana pela excelência, marca dos tempos atuais.
Justamente quando mais precisamos dessa força decisiva ela nos escapa, seja porque não fomos estimuladas desde cedo a acreditar em nossos talentos, seja porque pressões vindas de todos os lados, inclusive de nós mesmas, nos dão um xeque-mate. Encaramos o espelho e, no lugar de um ser confiante e dono de si, encontramos apenas um par de olhos intimidados.
"A autoconfiança começa a se constituir na relação entre a mãe e o bebê", afirma Liane Zink, psicoterapeuta corporal e diretora do Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo. Ao longo da infância, esse sentimento vai se consolidando à medida que o amor, o interesse e o zelo pela cria se manifestam no dia a dia.
Quando esse vínculo não é estabelecido, o pequeno cresce sem uma base de sustentação para a formação da sua identidade. "Quem apresenta esse histórico não consegue reconhecer seu próprio valor, acha que tudo o que faz é ruim ou dá errado. Torna-se melancólico e se coloca na posição de vítima", diz Liane.
A psicóloga e terapeuta familiar Rosana Trindade Rodrigues, de São Paulo, alerta que um dos fatores que minam o desabrochar dessa competência é o excesso de crítica por parte dos pais, obcecados pela ideia de que os filhos precisam atingir a perfeição em tudo o que fazem.
No entanto, o desenvolvimento ou não da autoconfiança também é reflexo da personalidade de cada um. Isso explica, por exemplo, por que filhos criados pelos mesmos pais se tornam adultos com níveis distintos desse sentimento.
No entanto, a insegurança de um filho, não deve ser encarada como um problema insolúvel. "O filho mais frágil e sensível pode fazer escolhas sólidas e cautelosas, desde que tenha o apoio da família", acredita o psicólogo Zheca Catão, de São Paulo.
A ausência de encorajamento dentro do lar também não é um obstáculo insuperável. "Há casos em que a criança encontra suporte fora de casa, tendo como referência um parente, professor ou vizinho", enfatiza Rosana.
O excesso de autoconfiança é prejudicial. Ninguém quer ter por perto alguém arrogante.
Foto: Dreamstime
Resgate a autoconfiança perdida
Temos uma boa notícia: a autoconfiança pode ser recuperada a qualquer momento, desde que a pessoa se disponha a investigar as causas de suas inseguranças.
Os estudiosos da psique garantem que o autoconhecimento através da terapia é um grande impulso para o fortalecimento da autoestima. Quando resgatamos o que existe de bom em nós, descobrimos que ninguém pode apagar nossas conquistas.
Outro caminho é procurar a ajuda de um terapeuta corporal. Esse profissional irá auxiliar o paciente a extravasar suas aflições e reencontrar a fé em si mesmo. "Em primeiro lugar, é preciso estimular a percepção do corpo, por exemplo, fazendo a pessoa reconhecer que tem pernas fortes e que pode confiar nelas", descreve Liane.
Os altos e baixos da autoconfiança
Quem tem autoestima elevada, não está imune aos solavancos da vida. Durante uma crise ou perda emocional ou financeira, qualquer pessoa pode se abalar, mesmo que isso não a desestruture. Isso é humano.
Em outros casos, a autoconfiança transborda, afastando as pessoas ao redor. Ninguém suporta um ser presunçoso e arrogante. "A presunção é um mecanismo de defesa que camufla a deficiência de algum aspecto", analisa a terapeuta familiar Rosana Trindade.
Andemos, então, no caminho do meio, onde o chão é confiável e nossas pernas suportam as ondulações do trajeto. Para tanto, há que se olhar mais de perto, sobretudo, com mais generosidade e menos exigências.
Fonte. Revista AnaMaria
Essa força nos para dar sempre um passo a frente. Saiba como se tornar mais confiante e manter-se assim
Raphaela de Campos Mello
Conteúdo do site Bons Fluidos
A autoconfiança nasce e se desenvolve ainda na infância, mas é possível resgatá-la na fase adulta
Foto: Dreamstime
"A autoconfiança é uma virtude que foi quase perdida na sociedade voltada para as coisas exteriores", diagnostica M. J. Ryan, autora de O Poder da Autoconfiança (ed. Sextante). A consultora norte-americana está se referindo à corrida insana pela excelência, marca dos tempos atuais.
Justamente quando mais precisamos dessa força decisiva ela nos escapa, seja porque não fomos estimuladas desde cedo a acreditar em nossos talentos, seja porque pressões vindas de todos os lados, inclusive de nós mesmas, nos dão um xeque-mate. Encaramos o espelho e, no lugar de um ser confiante e dono de si, encontramos apenas um par de olhos intimidados.
"A autoconfiança começa a se constituir na relação entre a mãe e o bebê", afirma Liane Zink, psicoterapeuta corporal e diretora do Instituto de Análise Bioenergética de São Paulo. Ao longo da infância, esse sentimento vai se consolidando à medida que o amor, o interesse e o zelo pela cria se manifestam no dia a dia.
Quando esse vínculo não é estabelecido, o pequeno cresce sem uma base de sustentação para a formação da sua identidade. "Quem apresenta esse histórico não consegue reconhecer seu próprio valor, acha que tudo o que faz é ruim ou dá errado. Torna-se melancólico e se coloca na posição de vítima", diz Liane.
A psicóloga e terapeuta familiar Rosana Trindade Rodrigues, de São Paulo, alerta que um dos fatores que minam o desabrochar dessa competência é o excesso de crítica por parte dos pais, obcecados pela ideia de que os filhos precisam atingir a perfeição em tudo o que fazem.
No entanto, o desenvolvimento ou não da autoconfiança também é reflexo da personalidade de cada um. Isso explica, por exemplo, por que filhos criados pelos mesmos pais se tornam adultos com níveis distintos desse sentimento.
No entanto, a insegurança de um filho, não deve ser encarada como um problema insolúvel. "O filho mais frágil e sensível pode fazer escolhas sólidas e cautelosas, desde que tenha o apoio da família", acredita o psicólogo Zheca Catão, de São Paulo.
A ausência de encorajamento dentro do lar também não é um obstáculo insuperável. "Há casos em que a criança encontra suporte fora de casa, tendo como referência um parente, professor ou vizinho", enfatiza Rosana.
O excesso de autoconfiança é prejudicial. Ninguém quer ter por perto alguém arrogante.
Foto: Dreamstime
Resgate a autoconfiança perdida
Temos uma boa notícia: a autoconfiança pode ser recuperada a qualquer momento, desde que a pessoa se disponha a investigar as causas de suas inseguranças.
Os estudiosos da psique garantem que o autoconhecimento através da terapia é um grande impulso para o fortalecimento da autoestima. Quando resgatamos o que existe de bom em nós, descobrimos que ninguém pode apagar nossas conquistas.
Outro caminho é procurar a ajuda de um terapeuta corporal. Esse profissional irá auxiliar o paciente a extravasar suas aflições e reencontrar a fé em si mesmo. "Em primeiro lugar, é preciso estimular a percepção do corpo, por exemplo, fazendo a pessoa reconhecer que tem pernas fortes e que pode confiar nelas", descreve Liane.
Os altos e baixos da autoconfiança
Quem tem autoestima elevada, não está imune aos solavancos da vida. Durante uma crise ou perda emocional ou financeira, qualquer pessoa pode se abalar, mesmo que isso não a desestruture. Isso é humano.
Em outros casos, a autoconfiança transborda, afastando as pessoas ao redor. Ninguém suporta um ser presunçoso e arrogante. "A presunção é um mecanismo de defesa que camufla a deficiência de algum aspecto", analisa a terapeuta familiar Rosana Trindade.
Andemos, então, no caminho do meio, onde o chão é confiável e nossas pernas suportam as ondulações do trajeto. Para tanto, há que se olhar mais de perto, sobretudo, com mais generosidade e menos exigências.
Fonte. Revista AnaMaria
Aprenda a ter mais paciência
Sem ela, não enxergamos o mundo com clareza. Não deixe que a aceleração do dia-a-dia acabe com o seu bom-humor
Raphaela de Campos Mello
Conteúdo do site Bons Fluidos
A sensação de que falta espaço na agenda para fazer tudo pode virar um veneno para a alma
Foto: Dreamstime
Não conseguimos encerrar o dia sem demonstrar, pelo menos uma vez, falta de paciência e irritação perante situações que contrariam nossa ânsia por eficiência. Alguns bufam, outros dão ataques teatrais.
"Em meio à correria, não olhamos para dentro de nós para descobrir o que realmente nos deixa feliz", comenta a professora de ioga e terapeuta floral Gisele Herzeg.
A sensação de que falta espaço na agenda para o lazer, os amigos, a família e para as nossas tarefas, cedo ou tarde, vira um veneno para a alma. Segundo M. J. Ryan, autora de O Poder da Paciência (ed. Sextante), essa opressão pode nos tornar pessoas grosseiras e mal-humoradas, além de comprometer o nosso desempenho.
"O medo de não termos tempo para nada diminui nossa eficiência e capacidade de atuação. Quanto mais conseguimos nos manter tranquilos ao estarmos sob pressão, mais capacidade temos de agir, porque usamos a parte racional da mente para nos ajudar", ela escreve.
É como se fôssemos crianças mimadas. "Perdemos a paciência porque não aceitamos os fatos como são. Exigimos, inconscientemente, que tudo seja como planejamos. Isso é uma ilusão", aponta o psicólogo paulista Milton Paulo de Lacerda, autor de Paciência: Ter ou Não Ter? (ed. Vozes). "O imediatismo é próprio da personalidade imatura, incapaz de identificar as verdadeiras dimensões da realidade", diz.
Para Eleonora de Almua Perez, terapeuta transpessoal, o destempero camufla a rigidez interna e a crença de que só seremos felizes dentro de um molde. Apelar para o plano B é o mesmo que fracassar. "Toda pessoa impaciente é controladora e quer reger a si própria, ao outro e ao mundo. Na verdade, o controle é o caminho mais curto para a frustração", define Eleonora.
É por isso que, diante de um desafio ou aprendizado, os impacientes costumam desistir na primeira dificuldade. Mais fácil abandonar o barco do que sustentar a incerteza. Na visão da terapeuta, desapegar-se do controle é um gesto de entrega. "Ausentar-se do comando pressupõe acreditar que respostas e ideias surgem quando menos esperamos", diz ela.
3 passos para ter mais paciência
Se você não consegue se controlar quando tudo foge do planejado e inveja secretamente a calma daquela amiga "zen", não desista. A paciência é fruto do trabalho de autoeducação, do aprimoramento de nossa personalidade. Só a teremos em situações maiores se a tivermos treinado nas coisas pequenas. E, muitas vezes, é um trabalho para toda a vida.
01. Inspire e expire
Ao realizar exercícios respiratórios, alteramos padrões de pensamento e comportamento. Bastam três repetições diariamente para acalmar e aumentar a autoconsciência.
02. Tenha um espaço vazio na rotina
Saia para dar uma volta e admire a beleza do mundo. O belo desperta sentidos anestesiados pela correria insana de todos os dias. Abra um espaço para pensar em nada, nem que ele tenha a duração de uma xícara de chá à beira da janela. Assim você digere o que tem vivido.
03. Extravase
Dependendo do grau de irritação, apenas respirar ou caminhar podem não ser suficientes para conter os sentimentos irracionais. Nessas horas, o melhor a fazer é extravasar a cólera. Chore, grite se sentir vontade. De preferência, poupando quem não tem nada a ver com a história.
Fonte.Revista AnaMaria
Sem ela, não enxergamos o mundo com clareza. Não deixe que a aceleração do dia-a-dia acabe com o seu bom-humor
Raphaela de Campos Mello
Conteúdo do site Bons Fluidos
A sensação de que falta espaço na agenda para fazer tudo pode virar um veneno para a alma
Foto: Dreamstime
Não conseguimos encerrar o dia sem demonstrar, pelo menos uma vez, falta de paciência e irritação perante situações que contrariam nossa ânsia por eficiência. Alguns bufam, outros dão ataques teatrais.
"Em meio à correria, não olhamos para dentro de nós para descobrir o que realmente nos deixa feliz", comenta a professora de ioga e terapeuta floral Gisele Herzeg.
A sensação de que falta espaço na agenda para o lazer, os amigos, a família e para as nossas tarefas, cedo ou tarde, vira um veneno para a alma. Segundo M. J. Ryan, autora de O Poder da Paciência (ed. Sextante), essa opressão pode nos tornar pessoas grosseiras e mal-humoradas, além de comprometer o nosso desempenho.
"O medo de não termos tempo para nada diminui nossa eficiência e capacidade de atuação. Quanto mais conseguimos nos manter tranquilos ao estarmos sob pressão, mais capacidade temos de agir, porque usamos a parte racional da mente para nos ajudar", ela escreve.
É como se fôssemos crianças mimadas. "Perdemos a paciência porque não aceitamos os fatos como são. Exigimos, inconscientemente, que tudo seja como planejamos. Isso é uma ilusão", aponta o psicólogo paulista Milton Paulo de Lacerda, autor de Paciência: Ter ou Não Ter? (ed. Vozes). "O imediatismo é próprio da personalidade imatura, incapaz de identificar as verdadeiras dimensões da realidade", diz.
Para Eleonora de Almua Perez, terapeuta transpessoal, o destempero camufla a rigidez interna e a crença de que só seremos felizes dentro de um molde. Apelar para o plano B é o mesmo que fracassar. "Toda pessoa impaciente é controladora e quer reger a si própria, ao outro e ao mundo. Na verdade, o controle é o caminho mais curto para a frustração", define Eleonora.
É por isso que, diante de um desafio ou aprendizado, os impacientes costumam desistir na primeira dificuldade. Mais fácil abandonar o barco do que sustentar a incerteza. Na visão da terapeuta, desapegar-se do controle é um gesto de entrega. "Ausentar-se do comando pressupõe acreditar que respostas e ideias surgem quando menos esperamos", diz ela.
3 passos para ter mais paciência
Se você não consegue se controlar quando tudo foge do planejado e inveja secretamente a calma daquela amiga "zen", não desista. A paciência é fruto do trabalho de autoeducação, do aprimoramento de nossa personalidade. Só a teremos em situações maiores se a tivermos treinado nas coisas pequenas. E, muitas vezes, é um trabalho para toda a vida.
01. Inspire e expire
Ao realizar exercícios respiratórios, alteramos padrões de pensamento e comportamento. Bastam três repetições diariamente para acalmar e aumentar a autoconsciência.
02. Tenha um espaço vazio na rotina
Saia para dar uma volta e admire a beleza do mundo. O belo desperta sentidos anestesiados pela correria insana de todos os dias. Abra um espaço para pensar em nada, nem que ele tenha a duração de uma xícara de chá à beira da janela. Assim você digere o que tem vivido.
03. Extravase
Dependendo do grau de irritação, apenas respirar ou caminhar podem não ser suficientes para conter os sentimentos irracionais. Nessas horas, o melhor a fazer é extravasar a cólera. Chore, grite se sentir vontade. De preferência, poupando quem não tem nada a ver com a história.
Fonte.Revista AnaMaria
Aprenda a superar o medo
Bem dosado, o medo é normal e saudável, mas, em excesso, ele pode atrapalhar a vida. Conheça os tipos mais comuns e aprenda a enfrentar os temores cotidianos
Daniella De Caprio
Conteúdo do site ANAMARIA
Sentir medo também é bom: deixa a vida mais excitante e nos mantém alertas
Foto: Getty Images
Com tantas catástrofes naturais acontecendo no mundo inteiro (chuvas violentas, enchentes, vulcões, furacões, terremotos, tsunamis), tem sido cada vez mais difícil blindar a população contra o medo.
De acordo com a psicóloga Andreia Calçada, sentir medo é normal, desde que ele não atrapalhe a vida da pessoa. "O medo nos impede de correr riscos, mas, se ele for constante e em níveis muito altos, vira doença", diz a psicóloga.
Como não dá pra ficar em casa porque a ideia de pegar uma chuva forte a apavora, siga as dicas da especialista e aprenda a ter esperança mesmo nas horas difíceis.
Os medos mais comuns
As psicólogas Andreia Calçada e Araceli Albino ensinam a lidar com grandes temores da vida.
1. De catástrofes naturais
Problema
Medo de acontecimentos recentes como enchentes.
O que fazer
· Por um instante, pare e pense antes de agir. Procure a melhor forma de sair da situação de perigo.
· Previna-se. Se a chuva for muito forte, é melhor não sair do trabalho ou de casa. Aprenda a lidar com a realidade que a cerca.
· Tente controlar seus impulsos. Se estiver desesperada por causa da chuva, pare em um posto ou fique perto de alguém.
2. Insegurança social
Problema
Medo de falar em público, de expor sua opinião, de dizer "não" para alguém.
O que fazer
· Seja você mesma!
· Quando for expressar sua opinião, use frases curtas e simples. Fale devagar e com tom de voz neutro, sem arrogância.
· Anote o que você pensa sobre si mesma. Leia o que escreveu em voz alta e veja como se autoavalia.
3. Imaginários
Problema
Pavor de insetos, de extraterrestres...
O que fazer
· Diante de um inseto, não saia correndo nem suba na mesa. Com calma, chame alguém para ajudá-la.
· Use a razão, a lógica. Pense: uma barata pode mesmo devorar você?
· A ideia de que gato preto e espelhos quebrados atraem azar é superstição. Encare isso assim e encerre a questão. Ou apele para um trevo de quatro folhas!
As mães precisam enfrentar o medo relacionado à possibilidade dos filhos se envolverem com drogas, acidentes e assaltos
Foto: Dreamstime
4. Familiares
Problema
Os pais temem o envolvimento dos filhos com drogas, gravidez, acidentes, assalto.
O que fazer
· Seja presente na vida de seu filho. Imponha limites, mas não o sufoque. O diálogo ajuda na proteção contra os riscos da idade.
· Siga seu instinto. Use-o para decidir quem participará da vida dele e quem será excluído.
· Solte-o aos poucos. Assim, você se acostuma com a liberdade e vê de perto a reação dele diante das novidades.
5. De relacionamento
Problema
Traumas de separação, traição do parceiro ou amigos, baixa autoestima, receio de ser rejeitada...
O que fazer
· Arrisque-se, tente novamente. Lembre-se de que nem todas as pessoas são iguais.
· Procure enfrentar as dificuldades de frente. Diminua seu nível de cobrança pessoal, avalie de forma real suas qualidades e defeitos.
· Antes de dormir, pense em três coisas positivas sobre você. Por exemplo, sou simpática, bem-humorada e verdadeira.
Procurar um terapeuta é um ótimo começo da luta contra o medo
Foto: Getty Images
5 dicas para enfrentar qualquer tipo de medo
1. Mentalize seu sucesso pessoal
Pense em coisas boas: na independência que quer dar a seus filhos ou na alegria que será viver um novo amor depois de uma dolorosa separação.
2. Converse com quem vive isso
Dividir experiências é importante para enfrentar medos. No Orkut há muitas comunidades sobre diversos tipos de temores. Grupos de apoio e terapia coletiva também podem ajudar você a se fortalecer.
3. Procure a ajuda de especialistas
Se a sensação de medo e insegurança são fortes e constantes na sua vida, busque a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Terapia e, em alguns casos, medicamentos, podem ser fundamentais para você sair dessa crise, resgatar a esperança e ser feliz.
4. Exercite a autoconfiança
Tente se familiarizar com seu medo. Se você tem pavor de falar em público, por exemplo, treine sozinha em frente ao espelho ou acostume-se a ler para seus filhos (eles vão adorar!). Se o medo é de cães, visite um canil ou pet shop e comece acariciando um filhote, por exemplo. "Tudo deve ser feito com calma, sem atropelos", sugere a psicóloga Andreia Calçada.
5. Mantenha o controle
É muito comum que alguma situação deixe você mais nervosa do que o normal, mas pense nela como um teste, como um desafio bom. Lembre-se de que você já superou momentos muito piores e que sabe como passar por isso. Respire fundo e, aí, continue. O importante é seguir em frente.
Fonte. Revista AnaMaria
Bem dosado, o medo é normal e saudável, mas, em excesso, ele pode atrapalhar a vida. Conheça os tipos mais comuns e aprenda a enfrentar os temores cotidianos
Daniella De Caprio
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Sentir medo também é bom: deixa a vida mais excitante e nos mantém alertas
Foto: Getty Images
Com tantas catástrofes naturais acontecendo no mundo inteiro (chuvas violentas, enchentes, vulcões, furacões, terremotos, tsunamis), tem sido cada vez mais difícil blindar a população contra o medo.
De acordo com a psicóloga Andreia Calçada, sentir medo é normal, desde que ele não atrapalhe a vida da pessoa. "O medo nos impede de correr riscos, mas, se ele for constante e em níveis muito altos, vira doença", diz a psicóloga.
Como não dá pra ficar em casa porque a ideia de pegar uma chuva forte a apavora, siga as dicas da especialista e aprenda a ter esperança mesmo nas horas difíceis.
Os medos mais comuns
As psicólogas Andreia Calçada e Araceli Albino ensinam a lidar com grandes temores da vida.
1. De catástrofes naturais
Problema
Medo de acontecimentos recentes como enchentes.
O que fazer
· Por um instante, pare e pense antes de agir. Procure a melhor forma de sair da situação de perigo.
· Previna-se. Se a chuva for muito forte, é melhor não sair do trabalho ou de casa. Aprenda a lidar com a realidade que a cerca.
· Tente controlar seus impulsos. Se estiver desesperada por causa da chuva, pare em um posto ou fique perto de alguém.
2. Insegurança social
Problema
Medo de falar em público, de expor sua opinião, de dizer "não" para alguém.
O que fazer
· Seja você mesma!
· Quando for expressar sua opinião, use frases curtas e simples. Fale devagar e com tom de voz neutro, sem arrogância.
· Anote o que você pensa sobre si mesma. Leia o que escreveu em voz alta e veja como se autoavalia.
3. Imaginários
Problema
Pavor de insetos, de extraterrestres...
O que fazer
· Diante de um inseto, não saia correndo nem suba na mesa. Com calma, chame alguém para ajudá-la.
· Use a razão, a lógica. Pense: uma barata pode mesmo devorar você?
· A ideia de que gato preto e espelhos quebrados atraem azar é superstição. Encare isso assim e encerre a questão. Ou apele para um trevo de quatro folhas!
As mães precisam enfrentar o medo relacionado à possibilidade dos filhos se envolverem com drogas, acidentes e assaltos
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4. Familiares
Problema
Os pais temem o envolvimento dos filhos com drogas, gravidez, acidentes, assalto.
O que fazer
· Seja presente na vida de seu filho. Imponha limites, mas não o sufoque. O diálogo ajuda na proteção contra os riscos da idade.
· Siga seu instinto. Use-o para decidir quem participará da vida dele e quem será excluído.
· Solte-o aos poucos. Assim, você se acostuma com a liberdade e vê de perto a reação dele diante das novidades.
5. De relacionamento
Problema
Traumas de separação, traição do parceiro ou amigos, baixa autoestima, receio de ser rejeitada...
O que fazer
· Arrisque-se, tente novamente. Lembre-se de que nem todas as pessoas são iguais.
· Procure enfrentar as dificuldades de frente. Diminua seu nível de cobrança pessoal, avalie de forma real suas qualidades e defeitos.
· Antes de dormir, pense em três coisas positivas sobre você. Por exemplo, sou simpática, bem-humorada e verdadeira.
Procurar um terapeuta é um ótimo começo da luta contra o medo
Foto: Getty Images
5 dicas para enfrentar qualquer tipo de medo
1. Mentalize seu sucesso pessoal
Pense em coisas boas: na independência que quer dar a seus filhos ou na alegria que será viver um novo amor depois de uma dolorosa separação.
2. Converse com quem vive isso
Dividir experiências é importante para enfrentar medos. No Orkut há muitas comunidades sobre diversos tipos de temores. Grupos de apoio e terapia coletiva também podem ajudar você a se fortalecer.
3. Procure a ajuda de especialistas
Se a sensação de medo e insegurança são fortes e constantes na sua vida, busque a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Terapia e, em alguns casos, medicamentos, podem ser fundamentais para você sair dessa crise, resgatar a esperança e ser feliz.
4. Exercite a autoconfiança
Tente se familiarizar com seu medo. Se você tem pavor de falar em público, por exemplo, treine sozinha em frente ao espelho ou acostume-se a ler para seus filhos (eles vão adorar!). Se o medo é de cães, visite um canil ou pet shop e comece acariciando um filhote, por exemplo. "Tudo deve ser feito com calma, sem atropelos", sugere a psicóloga Andreia Calçada.
5. Mantenha o controle
É muito comum que alguma situação deixe você mais nervosa do que o normal, mas pense nela como um teste, como um desafio bom. Lembre-se de que você já superou momentos muito piores e que sabe como passar por isso. Respire fundo e, aí, continue. O importante é seguir em frente.
Fonte. Revista AnaMaria
Controle a ansiedade!
Sofrer por antecipação, além de nos oprimir, acaba com a saúde. Mas não se intimide: você pode domar a fera
Publicado em 26/03/2011
Raphaela de Campos Mello
Conteúdo do site Bons Fluidos
A ansiedade crônica é característica das pessoas controladas, exigentes e perfeccionistas
Foto: Dreamstime
A ansiedade se tornou uma epidemia dos tempos atuais, pautados por mudanças rápidas e múltiplas tarefas, em geral, ditadas pela pressa e altos níveis de cobrança. Já que é tão difícil escapar das garras dessa invasora que tanto mal causa à saúde física e emocional, tratemos de desmascará-la.
Sim, ela tem muitas faces. E é bom que saibamos identificá-las. "O medo em relação ao futuro está na base da ansiedade, pois queremos planejar a vida, ter tudo sob controle, o que gera um estado de inquietação, muitas vezes, incontrolável", afirma a terapeuta floral Maria Alice Cavalcanti, professora do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
Ela pode ser ainda provocada por excesso de preocupação, por sempre focarmos o aspecto negativo das situações, por impaciência em relação aos processos da vida, que possuem ritmo próprio, por medo de se expor e também por criarmos expectativas elevadas demais em relação aos nossos objetivos.
Feito esse reconhecimento inicial, não é difícil concluir que o tal bicho de sete cabeças nada mais é que uma criatura forjada por nós mesmas, ou seja, pela maneira como respondemos às demandas do mundo e às nossas cobranças internas.
Mas não precisamos condená-la. Segundo os estudiosos da psiquê, ela é, em certa medida, benéfica ao ser humano. "Trata-se de uma resposta adaptativa do organismo frente ao menor sinal de perigo ou ameaça, real ou imaginária. Ansiedades imediatas ou de curto período estão a serviço da sobrevivência dos indivíduos, sendo um mecanismo natural, necessário e vital", afirma Karina Haddad Mussa, psicóloga e psicoterapeuta cognitivo comportamental, de São Paulo.
A ansiedade crônica
Segundo Karina, os problemas começam a aparecer quando esse estado de alerta se prolonga indefinidamente. "A ansiedade crônica traz prejuízos silenciosos à saúde psíquica, podendo até resultar em problemas, como ataque de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse agudo...".
Mesmo que não atinjamos esse patamar, a ansiedade pode ter consequências devastadoras para o organismo. "Ela gera tensão, dores no corpo, sensação de vazio no estômago, coração batendo descompassado, aperto no tórax, aumento da transpiração, falta de ar e esgotamento", alerta a especialista. Impossível sair incólume desse bombardeio.
A contabilidade dos danos causados por tamanha agitação inclui ainda entraves de ordem comportamental. "A ansiedade exacerbada acarreta baixa autoestima, insegurança, sensação de fracasso e até depressão. Sentimentos que abalam a performance na vida pessoal, social e profissional", afirma Karina.
Fica a pergunta: será que o nervosismo que você sente em determinadas situações está dentro dos níveis saudáveis? "Quando a ansiedade gera motivação, apesar de deixar a pessoa nervosa, levando-a à ação e fazendo com que enxergue o lado positivo do desafio, o quadro é favorável. Mas, se a perturbação paralisa o indivíduo, ela é destrutiva", avalia Júlio Parreira, autor de Ansiedade Tem Cura (ed. 7 Letras).
Nem todos reagem da mesma maneira às imposições da vida. Há perfis mais suscetíveis à ansiedade. Veja se você faz parte do "grupo de risco": "Pessoas perfeccionistas ou exigentes em demasia, em relação a si e aos outros, tendem a sofrer desse mal. Enquanto as otimistas são menos ansiosas", afirma Júlio.
Já Karina adiciona a essa lista outros três perfis. "Indivíduos competitivos, com baixa resistência à frustração ou desorganizados, sobretudo os que não sabem administrar o tempo, costumam ser alvo fácil da ansiedade".
No entanto, ressalta a psicóloga, para uma avaliação mais assertiva, é preciso levar em conta, além do temperamento, o ambiente em que a pessoa vive, sua história de vida e os componentes genéticos.
Para se tornar uma pessoa mais calma, organize a mente, relaxe e se dê momentos prazerosos
Foto: Dreamstime
Recupere o equilíbrio
A tarefa crucial para recuperar o equilíbrio é aprender a lidar com a desordem interna que tantas vezes toma conta da gente. Para começar a inverter esse jogo, é preciso admitir que suas reações passaram dos limites. Depois, prestar atenção às situações que geram descontrole para encontrar os caminhos da cura.
Técnicas de ioga, meditação e relaxamento podem ser de grande valia. "A meditação orienta a experiência do momento presente, aumenta o estado de alerta e atenção plena e ainda facilita o contato consigo mesma, trazendo a sensação reconfortante de segurança, paz e serenidade", avalia Karina.
Mas não espere resultados imediatos. "É importante criar o hábito dessas atividades, para que o corpo aprenda a se comportar de forma mais serena", ressalta Maria Alice. A respiração é um antídoto ao alcance de todas nós e um bom ponto de partida. "Quando inspiramos e expiramos profundamente, por alguns minutos, os pensamentos vão automaticamente se acalmando".
Júlio Parreira nos lembra de adicionar à rotina programas prazerosos e restauradores. "O tempo qualitativo é aquele dedicado a atividades criativas e relaxantes, capazes de reduzir os níveis de ansiedade".
Fonte.Revista AnaMaria
Sofrer por antecipação, além de nos oprimir, acaba com a saúde. Mas não se intimide: você pode domar a fera
Publicado em 26/03/2011
Raphaela de Campos Mello
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A ansiedade crônica é característica das pessoas controladas, exigentes e perfeccionistas
Foto: Dreamstime
A ansiedade se tornou uma epidemia dos tempos atuais, pautados por mudanças rápidas e múltiplas tarefas, em geral, ditadas pela pressa e altos níveis de cobrança. Já que é tão difícil escapar das garras dessa invasora que tanto mal causa à saúde física e emocional, tratemos de desmascará-la.
Sim, ela tem muitas faces. E é bom que saibamos identificá-las. "O medo em relação ao futuro está na base da ansiedade, pois queremos planejar a vida, ter tudo sob controle, o que gera um estado de inquietação, muitas vezes, incontrolável", afirma a terapeuta floral Maria Alice Cavalcanti, professora do curso de Naturologia Aplicada da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).
Ela pode ser ainda provocada por excesso de preocupação, por sempre focarmos o aspecto negativo das situações, por impaciência em relação aos processos da vida, que possuem ritmo próprio, por medo de se expor e também por criarmos expectativas elevadas demais em relação aos nossos objetivos.
Feito esse reconhecimento inicial, não é difícil concluir que o tal bicho de sete cabeças nada mais é que uma criatura forjada por nós mesmas, ou seja, pela maneira como respondemos às demandas do mundo e às nossas cobranças internas.
Mas não precisamos condená-la. Segundo os estudiosos da psiquê, ela é, em certa medida, benéfica ao ser humano. "Trata-se de uma resposta adaptativa do organismo frente ao menor sinal de perigo ou ameaça, real ou imaginária. Ansiedades imediatas ou de curto período estão a serviço da sobrevivência dos indivíduos, sendo um mecanismo natural, necessário e vital", afirma Karina Haddad Mussa, psicóloga e psicoterapeuta cognitivo comportamental, de São Paulo.
A ansiedade crônica
Segundo Karina, os problemas começam a aparecer quando esse estado de alerta se prolonga indefinidamente. "A ansiedade crônica traz prejuízos silenciosos à saúde psíquica, podendo até resultar em problemas, como ataque de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse agudo...".
Mesmo que não atinjamos esse patamar, a ansiedade pode ter consequências devastadoras para o organismo. "Ela gera tensão, dores no corpo, sensação de vazio no estômago, coração batendo descompassado, aperto no tórax, aumento da transpiração, falta de ar e esgotamento", alerta a especialista. Impossível sair incólume desse bombardeio.
A contabilidade dos danos causados por tamanha agitação inclui ainda entraves de ordem comportamental. "A ansiedade exacerbada acarreta baixa autoestima, insegurança, sensação de fracasso e até depressão. Sentimentos que abalam a performance na vida pessoal, social e profissional", afirma Karina.
Fica a pergunta: será que o nervosismo que você sente em determinadas situações está dentro dos níveis saudáveis? "Quando a ansiedade gera motivação, apesar de deixar a pessoa nervosa, levando-a à ação e fazendo com que enxergue o lado positivo do desafio, o quadro é favorável. Mas, se a perturbação paralisa o indivíduo, ela é destrutiva", avalia Júlio Parreira, autor de Ansiedade Tem Cura (ed. 7 Letras).
Nem todos reagem da mesma maneira às imposições da vida. Há perfis mais suscetíveis à ansiedade. Veja se você faz parte do "grupo de risco": "Pessoas perfeccionistas ou exigentes em demasia, em relação a si e aos outros, tendem a sofrer desse mal. Enquanto as otimistas são menos ansiosas", afirma Júlio.
Já Karina adiciona a essa lista outros três perfis. "Indivíduos competitivos, com baixa resistência à frustração ou desorganizados, sobretudo os que não sabem administrar o tempo, costumam ser alvo fácil da ansiedade".
No entanto, ressalta a psicóloga, para uma avaliação mais assertiva, é preciso levar em conta, além do temperamento, o ambiente em que a pessoa vive, sua história de vida e os componentes genéticos.
Para se tornar uma pessoa mais calma, organize a mente, relaxe e se dê momentos prazerosos
Foto: Dreamstime
Recupere o equilíbrio
A tarefa crucial para recuperar o equilíbrio é aprender a lidar com a desordem interna que tantas vezes toma conta da gente. Para começar a inverter esse jogo, é preciso admitir que suas reações passaram dos limites. Depois, prestar atenção às situações que geram descontrole para encontrar os caminhos da cura.
Técnicas de ioga, meditação e relaxamento podem ser de grande valia. "A meditação orienta a experiência do momento presente, aumenta o estado de alerta e atenção plena e ainda facilita o contato consigo mesma, trazendo a sensação reconfortante de segurança, paz e serenidade", avalia Karina.
Mas não espere resultados imediatos. "É importante criar o hábito dessas atividades, para que o corpo aprenda a se comportar de forma mais serena", ressalta Maria Alice. A respiração é um antídoto ao alcance de todas nós e um bom ponto de partida. "Quando inspiramos e expiramos profundamente, por alguns minutos, os pensamentos vão automaticamente se acalmando".
Júlio Parreira nos lembra de adicionar à rotina programas prazerosos e restauradores. "O tempo qualitativo é aquele dedicado a atividades criativas e relaxantes, capazes de reduzir os níveis de ansiedade".
Fonte.Revista AnaMaria
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo
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