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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Os Poderes do Sal Grosso

Os Poderes do Sal Grosso

O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes.Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado e deixar a casa a salvo de energias nefastas.O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas. Ele tem o mesmo cumprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto do microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve.Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. Em dois ou três dias já se percebe a diferença. Quando formam-se bolhas é hora de renovar a salmora.A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado.Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente) têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias.Já foi considerado o ouro branco (salmoura para consersar alimentos).Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada . 'A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.'Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.
No Japão, o sal é considerado um poderoso cristal para purificar. Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora. Símbolo de lealdade na luta de sumô. Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.Use esse poderoso aliado! É barato, fácil de encontrar e pode te ajudar em momentos de dificuldade energética e esgotamento.

1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : " Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda."Viver considerando isto vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade.Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra.Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: "Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito.Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever".

D.A.

Fonte. por E-mail

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Deus fez você e jogou a forma fora !

Luiz Gasparetto

Gasparetto e você
Deus fez você e jogou a forma fora!
Não tente se enquadrar nos padrões de beleza que a sociedade está sempre impondo. Em vez disso, aprenda a se amar exatamente como você é Por Luiz Gasparetto
Não existe essa coisa de "modelo ideal". Confesso que eu não entendo essa ideologia do "ser perfeita", que não só contamina mas também desestabiliza as pessoas. A sociedade impõe padrões quase sempre inatingíveis. E lá estamos nós, tentando sempre segui-los para sermos aceitos e desejados. Que tal se a gente tentar acabar com isso? Hoje, eu quero que você amplie a sua maneira de ver as coisas a partir da seguinte constatação: a natureza não se repete. O igual é algo que não existe no Universo. Isso significa que não devemos jamais nos comparar a alguém - muito menos levar a sério modelinhos prontos, como a mãe certa, a profissional ideal, e por aí afora. Na prática, sabe o que isso significa? Ou você está dentro de certos valores e é considerada normal ou é uma anormal e, portanto, não é aceita. Esqueça esse falso conceito, tá? A natureza se impõe e devemos defender o que é natural. Quero lhe dizer, então, o quanto é fundamental se valorizar. Olhe para si com os olhos de Deus, ou seja, como a natureza lhe fez. Não há nada de absolutamente errado em você. É hora de melhorar essa auto-estima e parar de brigar consigo mesma só porque é diferente das outras pessoas. Nós temos de defender nossa natureza e abrir mão dos conceitos que a sociedade insiste em impor. Enxergar de acordo com a natureza irá mudar não somente a visão que temos sobre nós mesmos, mas também a nossa maneira de olhar os outros. Aceite-se exatamente como é. Esse é um bom começo para adquirir a paz interior. Negar algo que é seu significa criar conflito com sua própria natureza. Diga a si mesma: eu sou o que sou. O que é melhor? Querer ser outra pessoa? Claro que não! Coloque a paz aí dentro. Não se engane na vida. Liberte-se da idéia de que você precisa dar satisfações a outras pessoas. Assimile, finalmente, o seguinte raciocínio: vim a esse mundo apenas para me realizar, para curtir a minha aventura pessoal. Tenho de ser boa apenas para o meu eu. Cada um que me olhe como quiser. Eu me valorizo porque dou atenção aos meus sentimentos e sensações. Eu me reconheço. O importante é eu ficar comigo mesma. Pronto! É isso! Dê a si mesma essa chance, leitora. E para que você não dê margem a dúvidas e inseguranças, proponho agora uma pequena mas valiosa meditação. Procure um local calmo, em que você se sinta bem. Coloque para tocar uma música relaxante, tranqüilize-se e repita o seguinte trecho:Eu sou boa. Tudo que eu faço é bom. Tudo que eu faço tem o meu jeito, e o meu jeito é sempre bom porque é único. Pense em si, sem se comparar a ninguém. Sinta o prazer de ser única. E continue: Eu sou absolutamente diferente de todo mundo. Sinta a beleza de dizer absolutamente diferente. O universo só sabe criar coisas diferentes. Quando eu afirmo que sou absolutamente diferente, eu me equilibro com o Universo, me sinto universal, ampla e espaçosa. É como se o vento da praia passasse por dentro de mim e eu me sentisse em paz com tudo que existe, sendo como sou, fazendo o que eu faço. Só o bem é real, e só a verdade é capaz de me fazer sentir bem. Por isso, só faço aquilo que realmente me faz sentir bem.


Fonte. Bem-Estar

Revista Ana Maria.

Juventude Eterna

Juventude Eterna - Martha MedeirosEssa história que eu vou contar agora aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra. Diz ela: "Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um "oooohh" de descrédito. Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?" Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado "juventude eterna". Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se mudança. De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa? Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu. Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu. Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face. Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
OLHE-SE NO ESPELHO....
Autora: Martha MedeirosColunista do Jornal O Globo

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Estresse: como lidar com ele ?

Alimentados por entrevistas em rádios e TVs, além de artigos em jornais e revistas, sabemos perfeitamente o que ocasiona o estresse: vida corrida, competitiva e violenta; informações que nos chegam numa rapidez que seria inimaginável há poucos anos atrás e que também em fração, às vezes de segundo, temos que decidir que atitude tomar; o fantasma do desemprego, metas a cumprir... São pressões e frustrações tanto em nossa vida particular como na profissional.Há dois tipos de estresse. O positivo, que nos impulsiona, nos dá força e o negativo, repetitivo, prolongado, que nos paralisa, transtorna e exaure. O estresse positivo é desencadeado por situações tensas, mas benéficas, como a elaboração de um projeto que pode nos levar a uma promoção. Já o negativo é causado por situações danosas. Esse tipo de estresse ainda se divide em dois, o passageiro, como a possibilidade da perda do emprego que não se concretiza e o prolongado, como longas doenças, renda insuficiente por muito tempo, relacionamentos pessoais extremamente desgastantes, etc.
O estresse negativo pode modificar a pessoa tornando-a irritada, mal humorada, ansiosa e cansada, o que, além de prejudicar o relacionamento dela consigo mesma e com as pessoas ao redor, altera o modo de ver o mundo, que se torna muito mais difícil do que realmente é. Esse tipo de estresse é responsável por doenças como enxaqueca, gastrite, depressão, hipertensão, insônia e até problemas cardíacos.
Como seres que estamos sempre lutando pela sobrevivência, ao mesmo tempo em que buscamos melhorar nossa qualidade de vida, faz parte desse processo a procura de meios para minimizar o estresse, porém, o fazemos através da repetição de hábitos que na maioria das vezes não dão o alívio esperado. O que acontece é que procuramos a solução sim, queremos realmente lidar com as situações de estresse sem nos abater, ter uma vida mais tranqüila, harmoniosa e conseqüentemente feliz, mas procuramos no lugar errado. Procuramos fora, no mundo externo, onde encontramos conforto material, que é importante, mas não é suficiente para suprir nossas necessidades. O conforto espiritual, a paz que almejamos, a segurança, independem, na esmagadora maioria das vezes, do que acontece a nossa volta e sim da forma como lidamos com o que acontece. Para lidar de maneira positiva com as situações desencadeadoras de estresse é fundamental tomarmos as rédeas de nossa vida. Saber quem somos, onde estamos e para onde queremos ir. No entanto, a maioria de nós vive no piloto automático e assim falamos e fazemos o que não queremos, perdemos o controle com muita facilidade, somos levados pelas emoções e pelos pensamentos que geram sentimentos que se transformam em ações. Vivemos quase que o nosso dia todo sem percepção da realidade, do que está realmente acontecendo conosco. E é dessa forma ilusória que interpretamos o mundo a nossa volta, dando, entre outras coisas, valor excessivo ao que não tem e pouco ao que tem. Ficamos sem parâmetros para analisar, observar, compreender e agir.
Temos também o mau hábito de viver no passado e no futuro e raramente no presente onde as coisas acontecem de fato e onde podemos interagir. Vivemos esses dois momentos como se estivessem acontecendo hoje, trazendo as emoções despertadas por eles. Se do passado, dor, mágoa, ressentimento e do futuro, ansiedade e medo.Enquanto isso o presente passa veloz pela nossa vida e estamos deixando de vivê-lo, o único momento que realmente importa. E aí, achamos nosso cotidiano chato, a rotina monótona, repetitiva. Mas a verdade é que a vida não é monótona, nós sim a transformamos nesse fardo, simplesmente porque passamos pela vida como uma folha é levada pelo rio, sem a menor possibilidade de escolha. Perdemos oportunidades uma atrás da outra de perceber o olhar amoroso do filho, o sorriso da pessoa amada, de ouvir realmente o outro, de tornar nossa vida mais dinâmica, divertida e feliz.Se não estamos no aqui e agora como podemos ver as coisas como realmente são? Como avaliar uma situação? Vamos encontrar soluções baseadas em que verdade? Na verdade da situação ou na que enxergamos? Problemas, pressões, situações de limites, de risco, vão acontecer sempre, fazem parte da vida, mas é preciso estar centrado, ter um porto seguro para podermos lidar com tudo isso sem perder o equilíbrio. Mas como se centrar? Como se manter tranqüilo diante de tantos problemas que surgem independente de nossa vontade? Como, afinal, tomarmos as rédeas de nossa vida? A resposta é aprendendo a parar, aquietar mente e corpo, interromper essa agitação a que nos vemos submetidos por esse ritmo frenético a nossa volta. Precisamos parar essa corrente incessante de pensamentos, esse barulho todo da nossa mente, para escutarmos a nós mesmos, para sentirmos o nosso corpo, para percebermos as nossas emoções. A meu ver, pela minha experiência de mais de dez anos praticando, pesquisando e tendo recentemente publicado um livro sobre o tema, a prática da meditação é a melhor maneira de aquietarmos nossa mente e nosso corpo, relaxar ao mesmo tempo em que desenvolvemos atenção e concentração, a estar no aqui e agora.
É simples, mas não é fácil para nós ocidentais que estamos acostumados, desde pequenos, a ser valorizados, não pelo que somos, e sim pelo que fazemos e temos. Daí a necessidade de estar em constante movimento tanto físico quanto mental. Mas é possível. Bastam vinte minutos, duas vezes ao dia, parar, sentar de forma confortável, mantendo a postura ereta para um bom fluxo da energia e da respiração, fechar os olhos, manter a atenção no corpo que deve estar relaxado e a concentração na respiração. Tudo calmamente, sem cobranças, sem metas, apenas se permitir estar ali, simplesmente ser. A cada expiração conte um, expirou novamente conte dois e assim até dez. Se envolveu nos pensamentos, retorne ao um. E assim, a paz que conseguimos naqueles poucos minutos diários, é levada para o nosso dia-a-dia, em casa, com os amigos, no trabalho.
A meditação é uma ferramenta interna e, portanto, podemos utilizar em qualquer lugar e circunstância, inclusive no trabalho, parar por dois ou três minutos nos concentrando na respiração traz um alívio imediato tornando nossa mente mais clara e objetiva. É livre o homem que tem controle sobre as próprias emoções e assim lida de maneira tranqüila com os acontecimentos externos os quais não pode controlar.
Fonte:
Yahoo! Beleza e Saúde.
Minha Vida. Saúde, Alimentação e Bem estar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O maior milagre do mundo

O maior milagre do mundo

Vejo que choras


Teu choro atravessa a escuridão, infiltra-se pelas nuvens, mistura-se com a luz das estrelas e chega ao meu coração, na trilha de um raio de Sol.
Angustiei-me pelo grito de uma lebre estrangulada no laço de uma armadilha, um pardal caído do ninho materno, uma criança que se batia indefesa num lago, um filho que derramava seu sangue na cruz.
Sabes que te escuto. Fica em paz. Acalma-te.
Eu trago o alívio para o teu pesar, pois sei qual é a causa...e a cura.
Choras por todos os teus sonhos de infância, que desapareceram com os anos.
Choras por todo o teu amor próprio, que foi corroído pelo fracasso.
Choras por todo o teu potencial, que foi barganhado por segurança.
Choras por toda a tua individualidade, que foi pisoteada pelas multidões.
Choras por todo o teu talento, que foi desperdiçado pelo uso errado.
Encaras a ti mesmo com vergonha e te voltas, apavorado, da imagem que vês refletida na superfície da água. Quem é esse deboche de humanidade que te fita, com os olhos descorados de vergonha?
Onde está a graça dos teus modos, a beleza de tua figura, a rapidez de teus movimentos, a clareza de tua mente, a eloqüência da tua língua? Quem roubou os teus bens? A identidade do ladrão é tua conhecida, como é de mim?
Certa feita colocaste tua cabeça em um travesseiro de grama, no campo de teu pai e fitaste uma catedral de nuvens, e soubeste que todo o ouro da Babilônia seria teu, com o tempo.
Certa feita leste em muitos livros e escreveste em muitas tábuas, convencido além de qualquer dúvida de que toda a sabedoria de Salomão seria igualada e ultrapassada por ti.
E as estações transformaram-se em anos, até que tu reinasses supremo, em teu próprio jardim do paraíso.
Lembras-te de quem implantou esses planos e sonhos e sementes de esperança em ti? Não podes lembrar. Não tens recordação daquele momento, quando surgiste pela primeira vez no ventre de tua mãe e coloquei minha mão em teu cenho macio. E do segredo que cochichei em tua pequena orelha, quando leguei minhas bênçãos a ti?
Lembras-te do nosso segredo? Não podes lembrar. Os anos passados destruíram tua recordação, pois te encheram o espírito de medo, dúvida, ansiedade, remorso, ódio, e onde essas feras habitam, não há espaço para recordações alegres.
Não chores mais. Estou contigo...este momento é a linha divisória da tua vida. Tudo que se passou antes não parece mais do que com este tempo em que dormiste dentro do ventre de tua mãe. O que é passado morreu. Que os mortos sepultem os mortos. No dia de hoje, regressas dos mortos-vivos. No dia de hoje, como Elias com o filho da viúva, eu me estendo sobre ti três vezes e voltas a viver. No dia de hoje, como Elisha com o filho do shunamita, ponho minha boca sobre a tua, meus olhos sobre os teus, minhas mãos sobre as tuas, e tua carne volta a aquecer-se.
No dia de hoje, como Jesus no túmulo de Lázaro, ordeno-te que saias, e tu sairás andando de tua caverna do destino, afim de começar a vida nova. Este é o dia do teu nascimento. Esta é a tua nova data de nascimento. Tua primeira vida, como uma peça de teatro, foi apenas ensaio. desta vez a cortina subiu. Desta vez o mundo observa, espera para aplaudir. Desta vez não fracassarás. Acende as tuas velas. Divide o teu bolo. Serve o vinho. Tu renascestes.
Como uma borboleta saída da crisálida, voarás...tão alto quanto quiseres e nem as vespas, nem as libélulas, nem os louva-a-deus da humanidade obstruirão tua missão ou tua procura pelas verdadeiras riquezas da vida.
Sente minha mão em tua cabeça. escuta minha sabedoria. Deixa-me partilhar contigo, mais uma vez, o segredo que ouviste ao nascer e esqueceste. "És o meu maior milagre". És o maior milagre do mundo.
Foram estas as primeiras palavras que ouviste. Depois, choraste. Todos choram.
Não acreditaste em mim, nessa ocasião...e nada aconteceu, nos anos decorridos, para corrigir tua descrença. pois como podias ser um milagre, quando te consideras um fracasso nas tarefas mais comuns? Como podes ser um milagre, quando tens pouca confiança ao lidar com as mais banais responsabilidades? Como podes ser um milagre, quando te achas acorrentado pela dívida e ficas acordado, atormentado, para saber de onde virá o pão de amanhã?
Basta. O leite derramado azedou. Mesmo assim, quantos profetas, quantos homens sábios, quantos poetas, quantos artistas, quantos compositores, quantos cientistas, quantos filósofos e mensageiros enviei com a mensagem de tua divindade, teu potencial para a divindade e os segredos da realização? Como foi que os trataste?
Ainda assim eu te amo e estou contigo agora, por meio destas palavras, afim de cumprir o profeta que anunciou que o Senhor voltará a por a mão pela Segunda vez, afim de recuperar o resto de sua gente.
Eu recoloquei a minha mão.
Esta é a Segunda vez.
Tu és o que me resta.
De nada adianta perguntar; não soubeste, não ouviste, não te foi contado desde o início, não o compreendeste, desde os fundamentos da Terra?
Tu não soubeste; não ouviste; não compreendeste.
A ti foi dito que és uma divindade em disfarce, um deus se fazendo de tolo. A ti foi dito que és uma obra especial, nobre na razão, infinita em faculdades, precisa e admirável em forma e movimentando-se como um anjo, como um deus na apreensão. A ti foi dito que és o sal da terra.
Recebeste o segredo até mesmo de mover as montanhas, executar o impossível.
Não acreditaste em ninguém. Queimaste o teu mapa da felicidade, abandonaste teu direito à paz de espírito, apagaste as velas que haviam sido colocadas ao longo de tua trilha destinada de glória; depois cambaleaste, te perdeste e te assustaste na escuridão da futilidade e autocomiseração, até tombares em um inferno da tua própria criação.
Depois choraste, bateste no peito e amaldiçoaste a sorte que te havia sido dada. Tu te recusaste a aceitar as conseqüências de teus próprios pensamentos mesquinhos, feitos indolentes, e procuraste um bode expiatório, para a ele incriminar por teu fracasso. Com que rapidez o descobriste...
Tu me incriminaste, a mim! Gritaste que tuas deficiências, tua mediocridade, tua falta de oportunidade, teus fracassos...eram a vontade de Deus.
Estavas errado! Examinemos. Vamos, antes, relacionar as tuas deficiências, pois como posso pedir-te que construas uma vida nova, se não tiveres as ferramentas?
És cego? O Sol se ergue e se põe sem que o vejas? Não. Podes ver...e os cem milhões de receptores que coloquei em teus olhos capacitam-te a desfrutar a mágica de uma folha, um floco de neve, um lago, uma águia, uma criança, uma nuvem, uma estrela, uma rosa, um arco íris...e a expressão do amor. Conta uma benção.
És surdo? Pode uma criança rir ou chorar sem que escutes? Não. Tu ouves...e as vinte e quatro mil fibras que coloquei em cada um de teus ouvidos vibram com o vento nas árvores, as ondas que se desmancham nas rochas, a majestade de uma ópera, a súplica de um pássaro, crianças brincando...e as palavras eu te amo. Conta outra benção.
És mudo? Teus lábios se movem e só emitem saliva? Não podes falar...como nenhuma outra de minhas criaturas, e tuas palavras podem acalmar os raivosos, animar os desanimados, encaminhar o desalentado, alegrar os infelizes, aquecer os solitários, louvar os dignos, encorajar os derrotados, ensinar os ignorantes...e dizer eu te amo". Conta outra benção.
És paralítico? Tua forma inerme esbulha a terra? Não. Tu podes mover-te. Não és uma árvore condenada a um local enquanto o vento e o mundo abusam de ti. Podes espreguiçar-te, comer dançar e trabalhar, pois dentro de ti coloquei quinhentos músculos, duzentos ossos e sete milhas de fibras nervosas, todos sincronizados por mim, afim de fazerem o que queiras. Conta outra benção.
Não és amado e não amas? A solidão te engolfa, noite e dia? Não, não é mais assim. Pois agora conheces o segredo do amor, que, para se receber deve ser dado sem qualquer idéia de retribuição. Amar para obter realização, satisfação ou orgulho não é amor. Amar é um bem pelo qual não se exige retribuição alguma. Agora sabes que amar sem egoísmo constitui sua própria recompensa.E mesmo que o amor não seja retribuído, não se perde, pois voltará a ti e abrandará e purificará o teu coração. Conta outra benção. Conta duas vezes.
O teu coração está abalado? Ele vaza e se esforça para manter a tua vida? Não. teu coração é forte. Toca em teu peito e sente o teu ritmo, pulsando, na hora, dia e noite, trinta e seis milhões de batidas a cada ano, ano após ano, adormecido ou desperto, bombeando teu sangue por mais de sessenta mil milhas de veias, artérias e capilares...bombeando mais de seiscentos mil galões por ano. O homem nunca criou máquina assim. Conta outra benção.
Estás com doenças de pele? As pessoas se voltam e fogem apavoradas à tua aproximação?
Não. Tua pele está limpa, é uma maravilha da criação, precisando apenas que a trates com sabão, óleo, escova e cuidados. Com o tempo, o mais forte dos metais se desgastará com o uso, mas não essa camada que constituí em volta de ti. Ela se renova constantemente, as células antigas substituídas pelas novas, exatamente como o ser antigo que és tu, te vês agora substituído pelo novo. Conta outra benção.
Teus pulmões estão poluídos? O alento da vida luta para entrar em teu corpo? Não. Tuas portinholas para a vida sustentam-te até nos mais conspurcados ambientes de tua própria feitura e sempre trabalham para filtrar o oxigênio que dá a vida, enquanto livram teu corpo de detritos gasosos. Conta outra benção.
Teu sangue está envenenado? Acha-se diluído em água e pus? Não. Dentro de 5 litros de sangue encontram-se 22 trilhões de células sanguíneas e dentro de cada célula encontram-se milhões de moléculas, e dentro de cada molécula há átomos oscilando mais de 10 milhões de vezes por segundo. A cada segundo, 2 milhões de tuas células sanguíneas morrem, sendo substituídas por outros dois milhões, em uma ressurreição que prossegue desde o teu primeiro nascimento. Conta outra benção.
És deficiente mental? Já não podes pensar por ti próprio? Não. Teu cérebro é a estrutura mais complexa do universo. Eu sei. Dentro de seu um quilo, existem 13 bilhões de células nervosas, número três vezes maior que o de pessoas em tua Terra. para ajudar-te a guardar cada percepção, cada som, cada sabor, cada cheiro, cada ato que vivenciastes desde o dia do teu nascimento, eu implantei, dentro de tuas células, mais de mil milhões de moléculas de proteínas. Cada incidente em tua vida está ali, esperando apenas a tua chamada. e para auxiliar teu cérebro no controle do teu corpo, eu espalhei, por toda a tua forma, quatro milhões de estruturas sensíveis à dor, quinhentos mil detectores de tato e mais duzentos mil detectores de temperatura. Nenhum ouro de nação alguma se acha melhor protegido do que tu.
Nenhuma de tuas amigas maravilhosas é melhor do que tu.
Tu és a minha melhor criação.
Dentro de ti existe energia atômica suficiente para destruir qualquer das grandes cidades do mundo e...reconstruí-la.
És pobre? Não existe ouro ou prata em tua bolsa? Não. Tu és rico! Juntos acabamos de contar a tua riqueza. Examina a lista. Volta a contá-la. Calcula os teus bens!
Por que te traíste, a ti próprio? Por que afirmaste, aos gritos, que todas as bênçãos da humanidade te haviam sido tiradas? Por que te enganaste a ti próprio, afirmando que estavas impotente para modificar a tua vida? Estás destituído de talento, sentidos, capacidades, prazeres, instintos, sensações e orgulho? Estás destituído de esperança? Por que te encolhes nas sombras, um gigante derrotado, esperando apenas um transporte para o vazio bem-vindo e a umidade do inferno?
Tu tens tanto! Tuas bênçãos transbordam em tua taça...e tu não deste atenção a elas , como uma criança mimada e no luxo, pois eu as conferi a ti com generosidade e regularidade.
Responde-me. responde a ti mesmo. Que homem , rico, velho e doente, fraco e indefeso, não trocaria todo o ouro em seu cofre pelas tuas bênçãos, a que deste tão pouca importância?
Toma conhecimento, então, do primeiro segredo da felicidade e êxito; o de que possuís, agora mesmo, todas as bênçãos necessárias para alcançares grande glória. Elas são o teu tesouro, tuas ferramentas com que construir, a começar de hoje, o alicerce para uma vida nova e melhor. Assim sendo, eu te digo, conta minhas bênçãos e já sabes que és minha maior criação. esta é a primeira lei a que deves obedecer, afim de executares o maior milagre do mundo, o regresso da tua humanidade vinda da morte viva.
E sê reconhecido por tuas lições aprendidas na pobreza. Pois não é pobre aquele que tem pouco, mas aquele que deseja muito...e a verdadeira segurança não está nas coisas que se possui, mas nas coisas sem as quais não se pode viver.
Onde estão as deficiências que produziram teu fracasso? Existiam apenas em tua mente. Conta as tuas bênçãos.
E a Segunda lei é como a primeira, proclama tua raridade. Tu te condenaste a um refugo de olaria e lá estavas, incapaz de perdoar o teu próprio fracasso, a te destruir com ódio o ti mesmo, auto-recriminações e revolta por teus crimes contra ti mesmo e outros. Não estás perplexo? Não te espantas com o motivo pelo qual posso perdoar teus fracassos, tuas transgressões, teus modos deploráveis...quando tu não podes perdoar a ti próprio?
Eu te falo agora por 3 motivos. Precisas de mim. Não és um em uma manada que marcha para a destruição em massa parda de mediocridade. E...tu és uma grande raridade.
Examina uma pintura de Rembrandt, um bronze de Degas, um violino de Stradivarius ou uma obra de Shakespeare. Eles tem grande valor por 2 motivos: seus criadores foram mestres e são poucos em número. No entanto, existem mais do que um de cada um deles. Por esse raciocínio, tu és o tesouro mais valioso da face da Terra, pois tu sabes quem te criou e existe apenas um de ti. Nunca, em todos os 70 bilhões de seres humanos que caminham neste planeta desde o início dos tempos, houve alguém exatamente igual a ti. Nunca, até o fim dos tempos, haverá outro tal como és.
Tu não demonstraste conhecimento ou apreciação por tua singularidade. No entanto, tu és a coisa mais rara do mundo.
De teu pai, em seu momento de amor supremo, fluíram inúmeras sementes de amor, mais de quatrocentos milhões em número. Todas elas, ao nadarem dentro de tua mãe, perderam o ânimo e morreram. Todas, menos uma! E essa eras tu. E começaste uma vida nova. A tua vida. Tu chegastes, trazendo contigo, como faz toda criança, a mensagem de que eu ainda não estava desanimado do homem. Duas células agora unidas em milagre. Com todas as combinações à minha ordem, iniciando-se com aquele espermatozóide isolado de seu pai, um de quatrocentos milhões, passando pelas centenas de genes em cada um dos cromossomos de tua mãe. Eu poderia ter criado trezentos mil milhões de seres humanos, cada qual diferente do outro.
Mas, a quem eu criei? A ti! Um único. O mais raro dos raros. Um tesouro sem preço, dotado de qualidades mentais, de fala e movimento, aparência e atos, como nenhum outro já existiu, existe ou existirá. Porque te avaliaste em centavos , quando vales todo o tesouro de um rei? Porque ouviste aqueles que te diminuíam...e, muito pior, porque acreditaste neles?
Escuta. Não esconda mais tua raridade na escuridão. Trazei-a à luz. Mostra ao mundo. Esforça-te para não caminhar como o teu irmão caminha, nem falar como teu líder fala, nem trabalhar como trabalha o medíocre. Jamais faça como o outro. Nunca imites. Pois nunca sabes se vais imitar o mal, e aquele que imita o mal sempre vai além do exemplo estabelecido, enquanto que aquele que imita o que é bom, sempre fica aquém disso. Não imites ninguém. Sê tu próprio.
Esta é portanto, a Segunda lei. Proclama a tua raridade. E agora recebeste duas leis. Conta tuas bênçãos. Proclama tua raridade. Não tens deficiências. Não és medíocre. Obriga-te a sorrir. Reconhece como te enganaste a ti mesmo. Que me dizes da tua própria queixa? A oportunidade nunca te procura?
Escuta, e ela passará a te procurar, pois agora eu te dou a lei do êxito em todos os empreendimentos. Há muitos séculos, esta lei foi dada a teus antepassados, do cimo de uma montanha. Alguns ouviram a lei, e vê, sua vida preencheu-se com os frutos da felicidade, realização, ouro e paz de espírito. A maioria não deu ouvidos, pois procurava meios mágicos, caminhos dévios, ou esperou pelo demônio chamado sorte para que lhe entregasse as riquezas da vida. Esperou em vão...assim como tu esperaste, e depois chorou, como tu choraste, atribuindo sua falta de sorte à minha vontade.
A lei é simples. Jovem ou velho, indigente ou rei, negro ou branco, homem ou mulher...todos podem utilizar o segredo com vantagem, pois, de todas as regras e discursos e escrituras de êxito e como alcança-la, apenas um método jamais falhou...quem quer que te obrigue acompanhá-lo por uma milha...acompanha-o por duas.
Esta, portanto é a terceira lei...o segredo que produzirá riquezas e aclamações além dos teus sonhos...Anda mais uma milha!
O único meio certo de êxito é prestar mais e melhor serviço do que esperam de ti, não importa qual seja tua tarefa. Este é um hábito seguido por todas as pessoas vitoriosas, desde o início dos tempos. Assim sendo, eu te mostro o caminho mais certo para te condenares à mediocridade, qual seja executares apenas o trabalho pelo qual és pago.
Não creias que estás sendo tapeado, se entregares mais do que a prata que recebes. Pois existe um pêndulo para toda a vida, e o suor que entregas, se não for recompensado hoje, voltará amanhã duplicado. O medíocre nunca anda mais de uma milha, pois deixa de ver o motivo pelo qual deve tapear a si próprio, ao que acredita. Mas tu não és medíocre. Andar mais uma milha é privilégio do qual deves te apropriar por tua própria iniciativa. Não podes, não deves evitá-lo. É negligenciar, fazer apenas tão pouco quanto os outros, e a responsabilidade por teu fracasso será apenas tua.
Não podes mais prestar serviços sem receber compensação justa do que podes impedir a prestação deles sem sofrer a perda da recompensa. Causa e efeito, meios e fins, dementes e fruta não podem ser separados. O efeito já floresce na causa, o fim preexiste no meio, e a fruta está sempre na semente.
Anda mais uma milha.
Não te preocupes, caso venhas a servir a um senhor ingrato. Serve-o mais.
E em vez dele, que seja eu quem se encontra em tua dívida, pois então saberás que cada minuto, cada gesto de serviço a mais será pago. E não te preocupes, caso tua recompensa não venha logo. Quanto mais tempo retarda o pagamento, melhor para ti...e juros compostos sobre juros compostos são o maior benefício dessa lei.
Não podes ordenar o êxito, apenas o podes merecer...e agora conheces o grande segredo necessário para merecer a sua recompensa rara.
Anda mais uma milha!
Onde está esse campo do qual tu gritaste, choraste, dizendo que não havia oportunidade? Olha! Olha ao redor. Vê onde ainda ontem espojavas nos detritos da autocomiseração, agora caminhas bem ereto, sobre um tapete de ouro. Nada mudou, apenas tu, ms tu és tudo.
Tu és meu maior milagre. Tu és o maior milagre do mundo. E, agora, as leis da felicidade e êxito são três. Conta tuas bênçãos! Proclama tua raridade! Anda mais uma milha!
Sê paciente com o teu progresso. Contar tuas bênçãos com gratidão, proclamar tua raridade com orgulho, percorrer mais uma milha e depois outra, tais atos não são realizados ao piscar de um olho. No entanto, aquilo que adquires com mais dificuldade é que reténs por mais tempo; como aqueles que adquiriram uma fortuna são mais cuidadosos com ela do que aqueles aos quais ela chegou por herança. E não receies ao ingressares em tua vida nova. Cada aquisição nobre é acompanhada por seus riscos. Aquele que receia encontrar-se com uma não deve contar obter a outra. Agora sabes que és um milagre.
E não existe medo em um milagre.
Orgulha-te. Não és o capricho momentâneo de um criador descuidado, fazendo experiências no laboratório da vida. Não és o escravo de forças que não podes compreender. Não és a manifestação livre de nenhuma outra força senão a minha, de nenhum outro amor senão o meu. Foste feito com um intuito.
Sente minha mão. Ouve minhas palavras. Precisas de mim... e eu preciso de ti. Temos um mundo a reconstruir...e se tal requer um milagre, o que é isso para nós? Ambos somos milagres, e agora temos um ao outro.
Nunca perdi a fé em ti, desde aquele dia em que primeiro te fiz de uma onda gigantesca e te atirei, indefeso, sobre as areias. Em tua medida de tempo, tal ocorreu há mais de quinhentos milhões de anos. Muitos foram os modelos, muitas as formas, muitas as dimensões, até que eu atingisse a perfeição em ti.
Não fiz qualquer outro esforço para aperfeiçoar-te em todos esses anos.
Pois como se poderia aperfeiçoar um milagre? Tu eras uma maravilha a contemplar e eu me satisfiz. Dei-te este mundo e o domínio sobre ele. Dei-te o poder de imaginar. Depois, afim de te capacitar a alcançar teu pleno potencial, coloquei minha mão em ti, mais uma vez e dotei-te de poderes desconhecidos a qualquer outra criatura do Universo, até o dia de hoje.
Dei-te o poder de pensar. Dei-te o poder de amar. Dei-te o poder de querer. Dei-te o poder de rir. Dei-te o poder de imaginar. Dei-te o poder de criar. Dei-te o poder de planejar. Dei-te o poder de falar. Dei-te o poder de orar.
Meu orgulho em ti não conheceu limites. Eras minha criação suprema, meu milagre maior. Um ser vivo completo, criatura que pode ajustar-se a qualquer clima, a qualquer vicissitude, a qualquer desafio. Criatura que pode cuidar de seu próprio destino sem qualquer interferência minha. Criatura que pode traduzir uma sensação ou percepção, não por instinto, mas por pensamento e deliberação, levando-a a qualquer ato que fosse melhor para ela e para toda a humanidade. Assim chegamos à Quarta Lei de êxito e felicidade...pois eu te dei um poder mais, poder tão grande que nem mesmo meus anjos o possuíam...Eu te dei...poder de escolher. Com este Dom, coloquei-te acima atá mesmo dos meus anjos...pois os anjos não tem a liberdade de escolher o pecado. Dei-te o controle completo sobre o teu destino. Eu te disse para determinares, por ti próprio, tua própria natureza, de acordo com tua própria vontade livre. Nem divino, nem terreno em natureza, estavas livre para modelar-te na forma que preferisses. Tinhas o poder de escolher a degeneração para formas mais baixas de vida, mas também tinhas o poder, pelo juízo de tua alma, de renascer nas formas mais elevadas, que são divinas. Nunca retirei o teu grande poder, o poder de escolher. O que fizeste com esta força tremenda? Olha para ti mesmo. Pensa nas escolhas que fizeste em tua vida e lembra, agora, aqueles momentos amargos em que cairias de joelhos se, ao menos, tivesses a oportunidade de voltar a escolher. O que passou, passou...e agora, tu conheces a Quarta grande lei da felicidade e êxito...usa com sabedoria o poder da tua escolha.
Escolhe amar...em vez de odiar.
Escolhe rir...em vez de chorar.
Escolhe criar...em vez de destruir.
Escolhe perseverar...em vez de desistir.
Escolhe louvar...em vez de difamar.
Escolhe curar...em vez de ferir.
Escolhe dar...em vez de roubar.
Escolhe agir...em vez de lamentar.
Escolhe crescer...em vez de apodrecer.
Escolhe orar...em vez de amaldiçoar.
Escolhe viver...em vez de morrer.
Agora sabes que teus infortúnios não foram a minha vontade, pois todo o poder estava depositado em ti, e o acúmulo de feitos e pensamentos que te colocaram no refugo da humanidade foram tua obra, não minha. Meus dons de poder foram grandes demais para tua natureza pequena. Agora tu te tornaste alto, sábio, e os frutos da terra serão teus. És mais do que um ser humano. És capaz de grandes maravilhas. Teu potencial é ilimitado. Quem mais, entre minhas criaturas, conquistou o fogo? Quem mais, entre minhas criaturas, conquistou a gravidade, perfurou os céus, dominou a doença e a pestilência e a seca? Nunca mais voltes a te diminuir! nuca mais te conformes com as migalhas da vida! Nunca mais escondas teus talentos, a partir deste dia! Lembra-te da criança que diz: "quando eu for grande..." Mas o que é isso? Pois o menino grande diz: "Quando eu crescer..." E quando crescido, , ele diz: "Quando eu me casar..." Mas estar casado, o que é isto, afinal? O pensamento transforma-se então para: "Quando eu me aposentar..." E então, chega a aposentadoria, e ele lança o olhar sobre a paisagem que atravessou; o vento frio sopra sobre ele e, de algum modo, ele perdeu tudo aquilo, e o que queria desapareceu. Desfruta este dia, hoje...e amanhã, amanhã. Executaste o maior milagre do mundo. Voltaste de uma morte viva. Não mais sentirás autocomiseração, e cada dia será um desafio e uma alegria. Tu renasceste...mas, exatamente como antes, podes escolher o fracasso e o desalento, ou o êxito e a felicidade. A escolha é tua. A escolha é exclusivamente tua. Eu só posso observar como antes...com satisfação...ou pesar. Lembra-te, então, das quatro leis da felicidade e êxito.
Conta tuas bênçãos.
Proclama tua raridade.
Anda mais uma milha.
Usa sabiamente o teu poder de escolha.
E mais uma, para completar as quatro outras. Faz todas as coisas com amor...amor por ti próprio, amor por todos os outros, amor por mim. Enxuga tuas lágrimas. Estende a mão, apanha a minha, põe-te ereto. Deixa-me retirar as mortalhas sepulcrais que te envolviam. Neste dia, foste notificado.
TU ÉS O MAIOR MILAGRE DO MUNDO!

Og Mandino


Fonte. casa dos anjos