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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os
problemas cuja origem é a mais insensata possível são aqueles que nós
mesmos inventamos. Vivemos o momento e não pensamos nas conseqüências
futuras. Comemos muito, nos exercitamos pouco e ingerimos toda sorte de
substâncias químicas. Deixamos as coisas escapar. Tomamos atalhos. Tudo
isso se soma e nos coloca para baixo.


Mas você tem forças para sair de qualquer situação em que tenha se
metido. Sempre existe esperança. A mesma coisa que colocou você no
problema pode tirá-lo dele. Depende da sua determinação. Está no seu
próximo cigarro ou no próximo século?


A vida pode ser muito mais rica do que é. Tomar sempre o caminho mais
fácil não é uma boa maneira de viver. O esforço, o comprometimento e a
disciplina são as próprias recompensas. Se você quer desfrutar de uma
boa vida, primeiro precisa criá-la. Não existem soluções fáceis, porque a
satisfação está no esforço.


Neste exato momento, você tem a capacidade de se colocar acima dos
problemas que você mesmo se impôs: basta que você tome uma decisão e se
comprometa a fazer a diferença na sua própria vida e na vida de outros.
Esforce-se em cada minuto de cada dia. A vida bem vale a pena.


Feliz final de semana


Muita paz
Fonte.Orkut Hailton
A humildade nos faz fortes
Por Karla Precioso
A montanha disse ao abismo: “Do alto de meus majestosos cumes, tenho o mundo aos meus pés. A minha presença é tão importante que até poderia tocar o próprio Deus. E qual é a sua função aí embaixo?” O abismo respondeu: “Eu sustento você!”
Ter humildade é uma das atitudes mais nobres. Quem faz questão de ostentar uma suposta superioridade acaba se machucando mais. Isso porque, ao se julgar todo-poderoso, esquece que uma hora pode precisar daquele que está ali “embaixo”. E, quando se ignora o ser ao lado, perde-se outra coisa sagrada: a amizade.
Então, ao gritar por socorro, provavelmente, ninguém o ouvirá – até porque, como você sempre se colocou tão no alto, será difícil fazer seus gritos serem ouvidos ao chão, né? Não desmereça ninguém.
Cargo, poder e dinheiro são coisas passageiras: uma hora se tem, outra não. Já companheirismo e respeito… Quanto mais se pratica, mais se multiplica.
Boa semana e fique com Deus.
Fonte.Revista AnaMaria

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Por que vivemos tão ansiosos?

por Andre Lima

Em maior ou menor grau, todos se sentem o que chamamos de "ansiedade" boa parte do tempo. Os momentos verdadeiros de relaxamento e paz interior autênticos são raros. A dificuldade em viver no presente é um dos maiores contribuidores da ansiedade. A pressa é uma das manifestações do não conseguir viver no presente. Desenvolvemos o hábito de viver apressados. E o que é a pressa? É a vontade de estar no momento seguinte enquanto você ainda está aqui e agora.

Você acorda, mal se espreguiça e a cabeça já vai a mil por hora pensando que tem que ir escovar os dentes e tomar banho. Não dá nem pra curtir a espreguiçada. Quando está no banho, somente o seu corpo está no banho, pois sua cabeça está no momento seguinte pensando que tem que comer rápido, ou pensando que tem chegar ao trabalho. O banho que poderia ser uma atividade prazerosa, mas é realizado de forma rápida e mecânica por que você quer estar no momento seguinte.

Quando entra no carro, seu corpo está no carro, mas você quer já ter chegado ao trabalho, mas você ainda não chegou. Então, o coração acelera, o corpo fica inquieto. Você perde de passar no semáforo por pouco por que o cidadão da frente andou devagar. Ai surge raiva e aumenta a impaciência. O engarrafamento vira o inimigo que o impede de chegar no momento seguinte. Mas quando você chega no momento seguinte não há paz, você já quer que chegue o próximo.

Chega no trabalho, e você aperta o botão do elevador três vezes, com força, pra que o elevador chegue mais rápido. Você está ali esperando mas já queria estar dentro dele. E quando estiver dentro do elevador, melhor apertar também três vezes o botão de dentro, porque você está inquieto querendo sair dele.

Vai responder o primeiro email já pensando que tem mais outros tantos para responder. E depois vai surgindo no pensamento o que tem que fazer depois dos emails. E mais tarde surge o pensamento de querer que acabe o dia pra você ir pra casa. A volta pra casa no trânsito é também ansiosa e apressada, porque você não quer estar ali.

Quando chega em casa, talvez relaxe um pouco. Talvez não. Tem que jantar, ir pra academia, fazer um trabalho que ficou pendente no horário do expediente, arrumar algo em casa, dar atenção aos filhos.

E no outro dia começa tudo de novo.

Observe, então, o mecanismo da mente de querer sempre estar no momento seguinte, gerando pressa, ansiedade, inquietação interior, aceleração do coração, causando um sofrimento. Todos esse stress altera a fisiologia. O corpo produz essa aceleração e a química do cérebro e o hormônios são afetados.

Mas seria possível agir diferente tendo mil atividades pra fazer? Sim, claro. A mente está viciada em sair do presente momento e ir para o momento seguinte. Acontece de forma automática, inconsciente. A gente nem percebe, e parece ser normal, afinal de contas, todos mundo não é assim? A maioria é assim, é verdade. Mas existem pessoas mais presentes, mais calmas, mesmo diante de um volume grande de afazeres.

Tomar consciência desse mecanismo é o primeiro passo para começar a viver o agora, o que certamente irá diminuir a ansiedade. Quando tudo isso parece normal e nem nos damos conta da loucura que é viver dessa forma, estaremos no piloto automático sem possibilidades de quebrar o padrão. Mas, agora que temos consciência, é possível fazer um exercício para nos voltarmos para o presente.

Todas as vezes que sua mente começar a viajar para próxima atividade e você perceber, volte sua atenção para a atividade atual. Toda vez que seu corpo ficar tenso no trânsito com o engarrafamento, relaxe os músculos, respire, e volte sua atenção para o momento presente. Você está dentro do carro, naquele momento, e você escolhe aceitar essa condição totalmente.

A mente fugirá mil vezes. Pacientemente, cada vez que percebermos, voltamos a atenção para o presente.

Como o passar do tempo, a mente vai mudando o padrão. Ao invés de viver no futuro e prestar pouca atenção ao presente, ela começar a viver o presente e fazer visitas rápidas ao futuro. Assim a ansiedade diminui. As ações passam a ficar mais eficientes pois estamos executando cada tarefa com mais atenção.

Outra forma de sair do presente é quando começamos a pensar de forma preocupada em problemas que temos para resolver. É totalmente inútil, traz apenas sofrimento. O pior é quando acontece na hora de dormir, ou no meio da noite quando não deveríamos fazer nada além de descansar.

Remoer uma discussão também é mais outra forma de sair do presente. Dessa vez, a mente vai para o passado e relembra o que houve. Começam a brotar pensamentos e comentários do quanto o outro foi injusto e que deveríamos ter dito isso e aquilo. Nem preciso comentar o quão inútil é tudo isso. Mesmo sendo um padrão comum bem boa parte das pessoas, devemos reconhecer esse mecanismo com uma espécie de doença coletiva. Uma doença que tem cura, felizmente.

É possível aplicar *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo), para dissolver a preocupação com um fato futuro, bem como para limpar os sentimentos que ficam remoendo um fato desagradável do passado. Traz grande alivio, os pensamentos se dissolvem e ficamos mais presentes.

Recentemente uma leitora me mandou o seguinte depoimento:

Quando brigo com meu namorado por exemplo e fico com raiva. Vou lá e me auto-aplico EFT.O que tá acontecendo é que já faz umas 3 vezes que brigamos, ele me deixa muito brava, irritada e quando ele vai embora, eu aplico EFT pra essa emoção que está intensa. É muito mais fácil perceber a redução da emoção quando você está sentindo na hora. Antigamente, quando a gente brigava, eu ficava remoendo a história e quando nos encontrávamos de novo, continuávamos a briga. O que vem acontecendo agora, após a aplicação, é que simplesmente eu desencano da briga, me acalmo, é como se nem tivesse acontecido!

Como podemos ver, a técnica nos ajuda a dissolver emoções que só trazem sofrimento e devolve a nossa paz interior, que é o estado mais profundo do ser humano, mas que vem sendo encoberto por uma negatividade que passa de geração em geração. Está na hora de limpar!

É bom também ressaltar que a medida que vamos limpando mais profundamente os sentimentos, ficamos mais vez tranqüilos para lidar como novos acontecimentos.

André Lima - EFT Practitioner.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual.

Fonte.Somos todos Um.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Valoriza-se mais o Ter que o Ser

www.citador.ptwww.citador.pt

Valoriza-se mais o Ter que o Ser.A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social em busca da acumulação de resultados económicos conduz a uma busca generalizada do tere do parecer, de forma que todo o «ter» efectivo perde o seu prestígio imediato e a sua função última. Assim, toda a realidade individual tornou-se social e directamente dependente do poderio social obtido.

(...) O espectáculo é o herdeiro de toda a fraqueza do projecto filosófico ocidental, que foi uma compreensão da actividade dominada pelas categorias do ver; assim como se baseia no incessante alargamento da racionalidade técnica precisa, proveniente deste pensamento. Ele não realiza a filosofia, ele filosofa a realidade. É a vida concreta de todos que se degradou em universo especulativo.
A filosofia, enquanto poder do pensamento separado, e pensamento do poder separado, nunca pode por si própria superar a teologia. O espectáculo é a reconstrução material da ilusão religiosa. A técnica espectacular não dissipou as nuvens religiosas onde os homens tinham colocado os seus próprios poderes desligados de si: ela ligou-os somente a uma base terrestre. Assim, é a mais terrestre das vidas que se torna opaca e irrespirável. Ela já não reenvia para o céu, mas alberga em si a sua recusa absoluta, o seu falaccioso paraíso. O espectáculo é a realização técnica do exílio dos poderes humanos num além; a cisão acabada no interior do homem.

Guy Debord, in 'A Sociedade do Espectáculo'

sábado, 1 de outubro de 2011

Violência doméstica contra a Mulher

MdeMulher › Família › Comportamento

Violência doméstica contra a mulher: quando você pode - e deve - acionar a justiça
Tire suas dúvidas sobre a violência doméstica contra a mulher e saiba tomar a atitude certa quando estiver diante (ou desconfiar) de um caso
Atualizado em 30/06/2011Aline Gomiero
Conteúdo do site MDEMULHER

Não tenha medo de denunciar: não se pode calar diante da violência doméstica
Foto: Getty Images
Apesar de ser um problema mundial, a violência doméstica atinge 2 milhões de mulheres no Brasil a cada ano. Os dados são da pesquisa Instituto Avon / Ipsos - Percepções sobre a violência doméstica contra a mulher*, que também revela: apenas 63% delas denunciam a agressão. O medo da morte é a principal barreira para mulheres que relutam em entregar seus agressores. Segundo a socióloga Fátima Jordão, conselheira do Instituto Patrícia Galvão, que desenvolve projetos sobre direitos das mulheres, a agressão doméstica é crime e deve ser denunciado. "As mulheres precisam ter a consciência de que o ciúme, por exemplo, não é paixão. É algo mais complexo. O homem acha que tem posse da mulher e isto é um equívoco. Nossa sociedade é machista; muitos homens acreditam que a mulher não tem direito à autoestima, nem pode se manifestar", frisa. Saiba em quais situações as mulheres podem - e devem - abrir a boca:
Tipos de violência cometidas contra mulheres
A violência doméstica tem sérias consequências para a saúde física e mental. Mulheres que sofrem abuso tornam-se mais aptas a sofrerem de depressão, ansiedade, sintomas psicossomáticos, problemas de alimentação e traumas sexuais. E na maioria das vezes, o agressor é o homem com o qual elas mantêm - ou mantiveram - um "relacionamento amoroso".
Violência física: ocorre quando o parceiro agride a mulher por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões. Esta violência pode se manifestar de várias formas, como: tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento ou lesões por armas ou objetos. Um homem obrigar a mulher a tomar medicamentos inadequados, como álcool e drogas, tirá-la de casa à força e abandoná-la em lugares desconhecidos também está praticando um crime de violência doméstica. É importante lembrar que o castigo repetido, mesmo o não severo, também é considerado violência física.
Violência sexual: é cometida por meio de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou força física. Atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias, como: sexo forçado dentro do casamento ou namoro, exigência de sexo como pagamento de favores, abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes, negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas e aborto forçado.
Violência psicológica: é tão prejudicial quanto a física e se caracteriza por toda ação ou omissão que causa dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui insultos constantes (xingamentos), humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento, privação da liberdade (impedir, por exemplo, a mulher de trabalhar, estudar, cuidar da aparência, gerenciar o próprio dinheiro, sair com as amigas etc) e criticas pelo desempenho sexual.
Qual a razão da violência doméstica?
Muitas situações de violência contra mulheres acontecem simplesmente porque alguns homens acreditam que são "melhores" que suas companheiras. Pensam que têm mais poder e levam as esposas a aceitarem isso. Assim, quando não são obedecidos, pensam estar no direito de fazer qualquer coisa - agredir, xingar, desvalorizar e, até mesmo, matar - para fazer valer sua vontade ou aquilo que acreditam que é certo.
O que fazer em caso de violência doméstica
O primeiro passo é ligar para o número 180 e entrar em contato com a central telefônica para atendimento às vítimas, criada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Colocado à disposição das brasileiras, é um canal para as mulheres denunciarem seus agressões, com serviço gratuito, que funciona 24 horas por dias (inclusive fins de semana) e orienta as mulheres a buscarem o apoio necessário e explicando os passos que devem ser tomados para resolver o problema.
Você conhece a lei Maria da Penha?
A lei contra violência doméstica ganhou o nome da biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, agredida várias vezes pelo marido, que ficou paraplégica após levar um tiro dele enquanto dormia, em 29 de maio de 1983. Este triste caso tramitou lentamente na justiça e teve uma enorme repercussão negativa na imprensa mundial. Em 2001, o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), devido à negligência com que tratava a violência contra a mulher. Em 2006, a lei Maria da Penha foi criada a fim de punir as agressões de forma mais severa - até então a violência doméstica era considera crime de menor poder ofensivo, punido apenas com multa ou cesta básicas. Agora, a pena é de 1 a 3 anos de prisão e o juiz pode obrigar o agressor a participar de programas de reeducação ou recuperação.

Fonte.Revista AnaMaria