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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pare de se sentir culpada por tudo

Por Luiz Gasparetto


Claro que, quando erramos, temos que nos desculpar. Ser humilde e reconhecer os próprios erros faz parte da vida. Mas, muitas vezes, nos sentimos culpadas sem termos feito nada errado! Veja como se livrar desse sentimento e sinta um alívio instantâneo

Você já reparou que a grande maioria das pessoas vive às voltas com a culpa? Culpapor não dar a atenção devida ao amigo. Culpa por não acolher tal pessoa. Culpa por ter (ou não) tomado tal atitude… Os motivos variam, mas lá está a culpa sempre nos atormentando.

Pois eu digo que a paz interior só será conquistada se você ouvir a própria alma e der espaço para o bom-senso. A culpa, minha gente, assim como a tristeza, a angústia, a pena e todas as sensações ruins, são puro sentimentalismo.

A sociedade nos obriga a sermos bonzinhos, e sofremos com essa imposição. A culpa traz dor e desconforto. Significa que estamos agindo inadequadamente, dando uma farta atenção às cobranças infundadas que são feitas nas nossas vidas. “Você tem que ser assim, você tem que fazer assado”, nos dizem.

Por exemplo: temos que fazer algo pelo outro porque ele é coitadinho. A ameba do “tem que” aparece e diz que você “tem que ajudar’. Ela pressiona, traz a culpa e você acaba cedendo. Veja bem: culpa nada tem a ver com a sua vontade, que é genuína e vem da alma.

Quando a gente dá ouvidos a essas amebas perdemos o entusiasmo, bloqueando nossos caminhos. Ora, dê uma basta nisso. Lembre-se: você não é obrigada a fazer nada que sua alma não queira de fato.

Você notará um alívio ao ficar em sintonia com sua alma. Não importa o que dizem a seu respeito. Você está bem consigo mesma. Com o tempo, sentirá ainda mais coragem pra ser autêntica com as pessoas. Pare de pedir desculpas e assuma-se. O respeito por si mesma fará você aperfeiçoar suas habilidades sem sofrer.

Agora você pode perguntar: como ficar do lado da minha alma? Simplesmente sendo você mesma! Confie no próprio taco, não faça tipos para agradar ninguém, faça só o que gosta. Quem não está bem consigo mesmo, não vai pra frente. Quem está, se realiza.

Meu recado é: ouça a voz que vem do seu coração. Não subestime sua intuição. O desafio é administrar a nossa alma de um lado e, do outro, tudo o que se aprendeu e as cobranças. Imponha-se! Assim, você encontrará a paz e se libertará das falsas culpas.

Fonte.Revista AnaMaria

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tome uma atitude

Bem-estar


Tome uma boa atitude

Por Karla Precioso
Como é difícil tomar decisões ou assumir um posicionamento em na vida, não é mesmo? Qualquer fato que nos tire do caminho que estamos acostumadas a percorrer já nos causa uma certa angústia e ansiedade. Por isso, muitas vezes preferimos fechar os olhos e ignorar que algo não vai bem ou grita por alguma mudança. E continuamos a caminhada sem prestar muita atenção ao que nos incomoda e precisa ser mudado.
Ok, não é mesmo fácil criar coragem, deixar o comodismo de lado. Não é fácil partir em busca das próprias verdades e de outras descobertas. No entanto, se reunirmos a força e a disposição necessárias para mudar o rumo das coisas, nos surpreenderemos e descobriremos um mundo de alegrias e conquistas.
Mudar é preciso — sempre. Arriscar, ousar e tomar uma atitude… também! Isso pode até ser difícil em muitos casos, mas não é impossível. Por isso, lembre-se sempre disso: vencer os obstáculos não é deixar de cometer erros e assumir as próprias falhas. Vencer é superar os próprios limites, enfrentar os medos mais íntimos e corrigir a rota sempre que necessário. Fique com Deus.

Fonte. Revista AnaMaria.

sábado, 18 de junho de 2011

Benefícios dos florais para seu bem-estar
Os florais ajudam a equilibrar as emoções e a suavizar os males físicos. Descubra como usar essas preciosas gotinhas a seu favor
Publicado em 29/04/2011Andrezza DuarteConteúdo do site MÁXIMA

A energia das flores é o que explica tantos benefícios
Foto: Dreamstime
Os florais são medicamentos líquidos preparados com a essência de flores silvestres indicados para reduzir a ansiedade, acabar com a insônia, superar traumas, elevar a autoestima - só para citar alguns exemplos. "Os florais clareiam os nossos pensamentos, revigoram as emoções e nos fortalecem espiritualmente", garante a terapeuta floral Cynthia Accioly Abu Assef, de São Paulo.

A energia das flores é o que explica tantos benefícios. Durante a infusão da planta na água - processo de preparação do floral -, o líquido absorve a vibração daquela espécie. "Além de reorganizar as ondas cerebrais, os florais promovem bem-estar já a partir do primeiro dia de uso", conta a terapeuta Luciane Gerodetti, de São Paulo.

As gotinhas funcionam tanto para solucionar uma questão momentânea (como encarar um novo desafio profissional) quanto para um tratamento mais longo, que envolve uma transformação de vida. Cansaço, timidez, insônia, falta de concentração e hiperatividade infantil são alguns dos problemas que podem ser resolvidos. "O uso dos florais nos ajuda a descobrir um propósito de vida, a atrair relacionamentos mais saudáveis e a despertar a alegria e a disposição", diz Cynthia.

Como são feitos


A composição clássica dos florais é 70% água, 30% brandy (conhaque) e duas gotinhas de essência, que podem combinar até seis tipos de flores diferentes, no máximo. "A bebida conserva as propriedades do floral por até três meses. Quando há intolerância ao álcool, ou no caso de crianças e animais, ele é substituído por glicerina ou água pura", diz Luciane Gerodetti.

Conservadas em água, a validade das essências cai para uma semana. A terapeuta aconselha a não guardar os florais diluídos em água na geladeira, pois a baixa temperatura "rouba" a energia do medicamento. O melhor é colocá-los em um lugar fresco, longe do sol e de aparelhos eletrônicos.

Modo de usar


A dosagem dos florais, assim como a duração do tratamento, varia de acordo com as necessidades do paciente. "De um modo geral, a recomendação é pingar quatro gotas embaixo da língua, quatro vezes ao dia. Também é possível diluir o líquido em água ou suco de frutas", diz Luciana Chammas.

O preço do medicamento, facilmente encontrado em farmácias de manipulação e homeopatia, varia em função do número de essências utilizadas. "Não é preciso receita médica, mas para descobrir quais essências são perfeitas para você, consulte um terapeuta especializado. Assim que o resultado for alcançado, basta suspender o uso", orienta Luciana.

Desabroche!


Conheça algumas espécies mais adequadas para cada emoção:

Alecrim: combate sentimentos de depressão e ativa o perdão

Babosa: traz foco e afasta as preocupações

Girassol: eleva a autoestima e fortalece as qualidades da personalidade

Hibisco: concretiza projetos pessoais e familiares e libera desejos reprimidos

Hortênsia: aumenta a capacidade de raciocínio e diminui a autocrítica

Orquídea: estimula a intuição e promove maior sensibilidade


Os quatro "erres" da cura


Os florais agem em quatro etapas. Se os problemas são momentâneos, é possível encerrar o tratamento já no segundo estágio. Para os mais profundos, é preciso encarar os quatro passos.

Relaxamento

Sensação quase imediata de calma e vigor. O mal-estar é amenizado logo no primeiro dia de uso.

Reconhecimento

Os sintomas começam a melhorar, os pensamentos clareiam e a coragem para enfrentar a dor e a frustração começa a surgir.

Resistência

Esta fase, que ocorre em tratamentos mais longos, desperta lembranças amargas. Mas não desista! Você está quase chegando ao seu objetivo.

Renovação

Fortalecida, você adotará atitudes e hábitos positivos. A esperança se reacende dentro de você.

Fonte.Revista AnaMaria:http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/conheca-beneficios-florais-seu-bem-estar-626236.shtml
Descubra como acabar com a ansiedade
Conheça algumas táticas para não deixar que a ansiedade contamine sua autoestima e atrapalhe a sua felicidade
Atualizado em 11/05/2011Marcia Di DomenicoConteúdo do site BOA FORMA

Aquietar a mente e focar na respiração reduz a liberação de hormônios associados à ansiedade
Foto: Getty Images
A ansiedade faz parte da vida de boa parte das mulheres. Mas nem por isso precisamos nos acostumar com ela. A fórmula certa para driblá-la é aquela que funciona para você. O bom é que há várias alternativas - algumas a custo zero e efeito quase imediato - defendidas pela ciência e pelos especialistas. Escolha a que faz a sua cabeça:

Exercícios: enquanto você malha, tira o foco dos problemas, se concentra na atividade e consegue relaxar. Mais: "As endorfinas (substâncias produzidas enquanto você se exercita) alimentam o circuito de recompensa do cérebro, que responde pelo prazer e pela motivação e reduz a tensão", fala a neurologista Sonia Brucki. Comer também ativa essa estrutura cerebral, por isso é tão comum descontar assim a tensão acumulada.

Sexo: quando a ansiedade aperta, é comum o tesão ir lá embaixo, você adiar a transa... e deixar de aproveitar um jeito poderoso de relaxar (além de mais gostoso do que roer as unhas). É que, durante a excitação, ocorre um pico na secreção de endorfina e dopamina, substâncias capazes de bater os níveis de cortisol, hormônio produzido em situações de tensão. Além disso, o toque estimula a liberação de ocitocina, que aumenta o desejo e a vontade de ficar juntinho, o que contribui para administrar a ansiedade.

Meditação: aquietar a mente e focar na respiração reduz a liberação de hormônios associados à ansiedade e acalma no ato. Um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, provou que a meditação aumenta a massa cinzenta no hipocampo, região do cérebro diminuída em pessoas estressadas e ansiosas. "Meditar ajuda você a se tornar dona dos seus pensamentos e atitudes e afasta a sensação de descontrole diante dos problemas, causa da ansiedade", fala Márcia De Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciymam), em São Paulo.

Ioga: combinação de atividade física e meditação, ela tem efeito ansiolítico comprovado. Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostraram que uma hora de prática aumenta em 27% os níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, um neurotransmissor com atividade reduzida nos ansiosos.

Acupuntura: para a medicina chinesa, o desequilíbrio entre as energias vitais do organismo e a predominância do yang (calor) sobre o yin (frio) é o que desencadeia a ansiedade. O acupunturista Marcius Mattos Ribeiro Luz, de São Paulo, explica que, enquanto os remédios ansiolíticos desaceleram o cérebro, aliviando a ansiedade, a ativação dos pontos certos pelas agulhas pode ser uma solução definitiva. O local das picadas depende da origem da ansiedade. A duração do tratamento varia com o diagnóstico do especialista, mas costuma começar com duas sessões semanais e durar pelo menos seis meses.

Terapia: a cognitivo-comportamental é uma das mais usadas para tratar a ansiedade. Em conversas com o especialista, você entende o que a está deixando tensa e o que pode fazer para melhorar. "Como é focada no problema, o resultado costuma ser rápido", fala Angelita Scardua.

Fonte.Revista AnaMaria: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/descubra-como-acabar-vez-ansiedade-627232.shtml

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Agressão física e psicológica caracteriza bullying no relacionamento
Vítimas costumam se sentir inferiores ao agressor e precisam de tratamento
Por Especialistas



Muito se tem discutido sobre como a prática do bullying está afetando a sociedade de modo geral. Geralmente, associamos a prática a situações escolares e a grupos de jovens, mas, ao analisar o significado da palavra, podemos compreender como a prática pode ser mais abrangente e afetar outros grupos de pessoas.

A palavra bullying deriva do inglês "bully", que significa ameaçar, maltratar, oprimir e assustar. O termo tem sido utilizado em diversos países para classificar atitudes e comportamentos agressivos, ameaçadores, amedrontadores e cruéis em todos os tipos de relações interpessoais.

Portanto, como a própria definição da palavra esclarece, o bullying é algo que pode estar presente e afetar de forma negativa qualquer tipo de relação, inclusive o relacionamento do casal.

O bullying é algo que pode estar presente e afetar de forma negativa qualquer tipo de relação, inclusive o relacionamento do casal.
Muitas relações são marcadas por violência física e psicológica. O bullying tende a agredir principalmente o aspecto psicológico da pessoa, através de ameaças constantes, comentários excessivamente negativos, atitudes de rebaixamento e humilhação.

As vitimas de bullying no relacionamento, assim como as crianças e jovens vitimas de bullying na escola, apresentam sinais de timidez, baixa autoestima, sensação de incapacidade e impotência, fobia social, dificuldade de relacionamento interpessoal, insegurança e até pensamentos suicidas.

Para muitas pessoas, a violência psicológica pode causar mais danos e deixar mais sequelas que a violência física, pois, infelizmente, é mais difícil de ser comprovada, denunciada, punida e superada.

As vítimas têm dificuldades para se defender e colocar um fim às ameaças porque, geralmente, são pessoas estruturalmente mais delicadas, que ficam ainda mais fragilizadas diante das ameaças e que se sentem pequenas, inferiores e incapazes diante do agressor, que costuma se mostrar forte, inabalável e indestrutível.

Outros fatores que dificultam a procura de ajuda pela vítima são:

- Sensação de merecimento: A pessoa acredita que as suas atitudes são erradas e inadequadas e por isso ela merece ser punida e castigada. Nesse caso a pessoa não procura ajuda porque acredita que as reações negativas são naturais diante de seus constantes erros. No geral, a pessoa tem a sensação de fracasso e inadequação social.

- Sensação de pouca importância: Nesse caso, a autoestima da pessoa é baixa a ponto dela acreditar que, ao buscar ajuda, fará com que as pessoas procuradas percam tempo com algo sem importância. É a sensação de que as pessoas têm coisas mais importantes com que se preocupar e ocupar, uma vez que ela não é importante para ninguém.

- Desconfiança: O excesso de ameaça faz com que a vitima passe a ver todos a sua volta como ameaça e não procura ajudar por não acreditar que existam pessoas que irão se preocupar com ela, não irão feri-la de nenhuma forma e, principalmente, que não utilizarão suas palavras e sentimentos contra ela mesma.

- Sentimento de impotência: A pessoa se sente sem forças para tomar alguma medida capaz de acabar com a situação. O sentimento de impotência e desvalorização geralmente está acompanhando da supervalorização do agressor.

- Negação: Essa atitude age como um forte e importante mecanismo de defesa para que a pessoa não entre em contato com o seu sofrimento já que, através da negação, os aspectos negativos do parceiro são ignorados e as qualidades são exaltadas. Ex.: Quando a mulher sofre algum tipo de violência em casa, ela define e vê a figura do marido como "um homem exemplar, porque é trabalhador, honesto e não bebe."

- Sensação de Ridicularização: Acomete as pessoas que têm todas as suas atitudes ridicularizadas e são alvo constante de piada e deboche por parte do parceiro. Como essas pessoas passam a acreditar que não são dignas de serem levadas a sério, não procuram ajuda por achar que, ao contar as suas aflições e medos, serão alvo de piada.

- Vergonha de seus sentimentos: Quando a pessoa está muito fragilizada tende a sentir vergonha de seus sentimentos e, por isso, sente dificuldade para compartilhar com outras pessoas suas angustias.

- Associação de violência e afeto: Um fator importante que dificulta a constatação da violência psicológica é o fato da vitima ter crescido em um ambiente familiar agressivo, ter se casado com uma pessoa também agressiva e associar ameaça e violência a afeto, não percebendo que está sendo vítima de atitudes violentas.

Nesse caso, a pessoa percebe como algo positivo as ações do companheiro (ou companheira) porque as associa a provas de amor. Tomo como exemplo as mulheres que permitem que o marido ciumento a acompanhe a todos os lugares e as impeça de ter contato com outras pessoas além dele, por interpretarem que essas atitudes são uma forma de proteção e afeto.

Para auxiliar as pessoas que são vitimas de bullying no relacionamento é preciso trabalhar a dissociação de atitudes negativas e destrutivas de afeto, resgate da autoestima, devolver o sentimento de autonomia sobre a própria vida e fortalecimento da personalidade entre outros aspectos, para que a pessoa sinta segurança e confiança em si própria e tenha condições de dar fim às agressões.

Um trabalho com o agressor também é importante para que ele perceba os motivos que o levam a se relacionar e agir dessa forma e desenvolva diferentes formas de lidar com as pessoas a sua volta, colocar a sua opinião e ser respeitado.

É importante esclarecer que tanto mulheres quanto homens podem ser vítimas de bullying no relacionamento e que ambos precisam ser auxiliados e acolhidos da mesma forma.

Milena L.hano/psicóloga
Fonte.minhaVida/Bem-Estar