Mensagem da Karlinha
Viver é correr riscos!
Quem não arrisca vive preso ao medo e à incerteza
Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar-se frágil. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Confiar é correr o risco de se decepcionar.Tentar é correr o risco de fracassar. No entanto, os riscos são fundamentais, porque a pior coisa é deixar a vida passar sem arriscar nada! Pessoas que não arriscam podem evitar sofrimentos e desilusões, mas podem não alcançar o que desejam.Realizar os sonhos significa trilhar um caminho com curvas e obstáculos. E quem não arrisca não muda, não aprende, não cresce, não se supera. Quem não arrisca vive preso ao medo e à incerteza. Somente as pessoas que ousam tentar é que são livres para sonhar e viver os próprios sonhos.Certa vez, um poeta disse: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia. Se não ousarmos, ficaremos para sempre à margem de nós mesmos". Boa semana. Fique com Deus.
Revista AnaMaria
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Liberte-se
Gasparetto e você
Liberte-se do que já passou!
Desapegue-se de mágoas, de lugares e do passado para se tornar mais feliz
Na semana passada, destaquei o quanto é importante se desapegar de tudo para ser realmente feliz. Dando continuidade a esse tema, hoje quero ensinar a você alguns exercícios. Eles vão ajudar sua alma a se libertar de mágoas, lugares antigos e fatos do passado. Está preparada?Comecemos assim: feche os olhos e pergunte ao seu corpo: "Há algum lugar ao qual estou presa?". Existe um local com o qual você ficou energeticamente envolvida? Você ainda está lá? Veja o que aparece em sua cabeça. Agora, solte esse lugar. Deixe-o ir! O que é de lá, que fique lá.Vá sentindo as transformações que ocorrem no seu corpo. Muitas vezes, eu imagino que umas mãozinhas espalhadas por todos os lados vão empurrando essas energias pra fora. É gostoso fazer isso, porque você ativa certos canais de energia da sua aura, e eles expulsam da sua cabeça esse lugar do passado. Repita: "O mundo não tem força sobre mim. Nada me impressiona. Eu sou dona de mim e não posso me deixar influenciar por nada, por ambiente algum. Eu ajo da maneira que quero. E não só reajo".Agora, pergunte ao seu corpo a que fato do passado você está presa. Veja que acontecimento é esse e quem são as pessoas envolvidas. São coisas mal-resolvidas pra você: se seu corpo está trazendo à tona, é porque não foi assimilado, não foi aceito. Pois é, leitora, quando não aceitamos um fato, ficamos presos a ele. Ficamos atados ao ambiente e às pessoas. Mas tudo já passou, né? Ficando conectada ao passado, você cria um gancho que não lhe deixa seguir em frente.Assim acontece com as mágoas. Se você tem mágoa de alguém, fica presa a ela numa ligação obsessiva e dolorosa. Então, liberte-se! Aceite os fatos e diga a si mesma: "Eu fui o que fui e o que deu pra ser. Eu me absolvo de qualquer complicação. As pessoas também fizeram o que acharam ser o certo e, por isso, eu as absolvo. Aceito as transformações da vida sem entrar em conflito com elas. Procuro recebê-las com inteligência e não com teimosia ou arrogância. Eu me desapego dos ressentimentos e abandono o passado. Deixo as mágoas pra trás, sinto-me limpa e leve. Só há o agora, a minha vontade e minha posição no presente".Experimente, agora, soltar seus ouvidos. Pense assim: "Eu deixo ir embora tudo que ouvi. Eu não dou valor ao que os outros falam. Cada um é livre para ter a própria opinião. Ninguém é um obstáculo na minha vida, porque não dou valor algum ao que eles falam. O que interessa é o que penso, o que eu falo, o que é meu, o que sou".Repare como essa postura vai interferindo positivamente nas suas sensações, no seu campo energético. Repita essa reflexão várias vezes até sentir, com o coração, o sentido profundo da frase. Continue: "Não dou importância ao que os outros falam e pensam de mim. Deixo ir embora todas essas conexões. O importante é a paz".Repita várias vezes a palavra paz. Seu campo reage, se purifica, se desconecta dessas amarras. Você desmancha trabalhos que, inconscientemente, fez há anos. Vamos lá: pense em PAZ. Paz é acreditar que as coisas podem ser feitas sempre pelo bem. Sem guerra e sem luta - pela inteligência e pelo amor.
Revista AnaMaria
Liberte-se do que já passou!
Desapegue-se de mágoas, de lugares e do passado para se tornar mais feliz
Na semana passada, destaquei o quanto é importante se desapegar de tudo para ser realmente feliz. Dando continuidade a esse tema, hoje quero ensinar a você alguns exercícios. Eles vão ajudar sua alma a se libertar de mágoas, lugares antigos e fatos do passado. Está preparada?Comecemos assim: feche os olhos e pergunte ao seu corpo: "Há algum lugar ao qual estou presa?". Existe um local com o qual você ficou energeticamente envolvida? Você ainda está lá? Veja o que aparece em sua cabeça. Agora, solte esse lugar. Deixe-o ir! O que é de lá, que fique lá.Vá sentindo as transformações que ocorrem no seu corpo. Muitas vezes, eu imagino que umas mãozinhas espalhadas por todos os lados vão empurrando essas energias pra fora. É gostoso fazer isso, porque você ativa certos canais de energia da sua aura, e eles expulsam da sua cabeça esse lugar do passado. Repita: "O mundo não tem força sobre mim. Nada me impressiona. Eu sou dona de mim e não posso me deixar influenciar por nada, por ambiente algum. Eu ajo da maneira que quero. E não só reajo".Agora, pergunte ao seu corpo a que fato do passado você está presa. Veja que acontecimento é esse e quem são as pessoas envolvidas. São coisas mal-resolvidas pra você: se seu corpo está trazendo à tona, é porque não foi assimilado, não foi aceito. Pois é, leitora, quando não aceitamos um fato, ficamos presos a ele. Ficamos atados ao ambiente e às pessoas. Mas tudo já passou, né? Ficando conectada ao passado, você cria um gancho que não lhe deixa seguir em frente.Assim acontece com as mágoas. Se você tem mágoa de alguém, fica presa a ela numa ligação obsessiva e dolorosa. Então, liberte-se! Aceite os fatos e diga a si mesma: "Eu fui o que fui e o que deu pra ser. Eu me absolvo de qualquer complicação. As pessoas também fizeram o que acharam ser o certo e, por isso, eu as absolvo. Aceito as transformações da vida sem entrar em conflito com elas. Procuro recebê-las com inteligência e não com teimosia ou arrogância. Eu me desapego dos ressentimentos e abandono o passado. Deixo as mágoas pra trás, sinto-me limpa e leve. Só há o agora, a minha vontade e minha posição no presente".Experimente, agora, soltar seus ouvidos. Pense assim: "Eu deixo ir embora tudo que ouvi. Eu não dou valor ao que os outros falam. Cada um é livre para ter a própria opinião. Ninguém é um obstáculo na minha vida, porque não dou valor algum ao que eles falam. O que interessa é o que penso, o que eu falo, o que é meu, o que sou".Repare como essa postura vai interferindo positivamente nas suas sensações, no seu campo energético. Repita essa reflexão várias vezes até sentir, com o coração, o sentido profundo da frase. Continue: "Não dou importância ao que os outros falam e pensam de mim. Deixo ir embora todas essas conexões. O importante é a paz".Repita várias vezes a palavra paz. Seu campo reage, se purifica, se desconecta dessas amarras. Você desmancha trabalhos que, inconscientemente, fez há anos. Vamos lá: pense em PAZ. Paz é acreditar que as coisas podem ser feitas sempre pelo bem. Sem guerra e sem luta - pela inteligência e pelo amor.
Revista AnaMaria
domingo, 6 de setembro de 2009
Amor próprio
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
John Lennon
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação.
Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
John Lennon
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Bunda mole, é?
Belinha acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações. Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro. No caminho do trabalho batucava ansiedade no volante, num congestionamento monstro, e pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha. Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Belinha, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu. Pensou se abdômen definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre. Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio, depois do encontro com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses. Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado. Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer, antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor. Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças. Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a porra da pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório! Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os malditos papéis na empresa, mas a bosta continuava fora de área. Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um motoboy lhe trouxesse os documentos. Tomou banho, deu a droga do jantar para as crianças, fez a porcaria dos deveres com os dispersos e botou os monstrinhos para dormir. Artur chegou puto de uma reunião em São Paulo, reclamando de tudo. Jantaram em silêncio. Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur a acordou com tesão, a fim de jogo. Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço de reportagem e transar. Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário: -Tá ficando com a bundinha mole, Belinha... deixa de preguiça e começa a se cuidar.. Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur, até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro! Depois se viu pulando sobre o tórax dele, até quebrar todas as costelas! Com um alicate de unha arrancou um a um todos os seus dentes, depois deu-lhe um chute tão brutal no saco, que voou espermatozóide para todos os lados! Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas. Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou. Não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista, caríssima, que fizesse sua defesa alegando que assassinou o marido cega de tensão pré-menstrual... Resolveu agir com sabedoria. No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas.. De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho. Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele, da mulher dele e do projeto dele. E aguardou os resultados da sua péssima conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada. Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado, tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido. Pacientemente não atendeu. E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele: - A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura. Um beijo da preguiçosa...
(Extraído do livro: Este sexo é feminino /Patrícia Travassos).
(Extraído do livro: Este sexo é feminino /Patrícia Travassos).
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